Por Acaso no Rival inicia nova temporada com encontros inéditos de grandes nomes da música brasileira


José Maurício Machline media o programa, que mistura entrevistas, números especiais e duetos no tradicional Teatro Rival, no Rio

A nova edição do programa Por Acaso no Rival comandada pelo produtor José Maurício Machline começa hoje no famoso teatro da Cinelândia, no Rio de Janeiro, e também será exibido a partir de 2019 no canal do YouTube de Machline. A primeira roda de conversa e de muita música será aberta esta noite por Dudu Nobre, Moacyr Luz e Nilze Carvalho. Depois do encontro de samba inicial, a programação segue com Chico César e Vitor Ramil, no dia 11 de dezembro, Adriana Calcanhotto e Rubel no dia seguinte, Alceu Valença, Almério, Juliano Holanda, PC Silva e Martins na noite do dia 13 deste mês, Criolo e Karol Conka no dia 18 e o sexto encontro para fechar com chave de ouro, José Maurício reúne Elba Ramalho e Mariana Aydar no dia 20.

José Maurício Machline e os primeiros convidados da nova edição do Por Acaso no Rival (Foto: Cyntia Santos)

Neste primeiro programa do Por Acaso no Rival, o músico Dudu Nobre que aprendeu a tocar cavaquinho ainda na infância e já acompanhou sambistas como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Jovelina Pérola Negra encontrará Nilze Carvalho, artista fluminense com quase quatro décadas de carreira dedicadas ao samba. O trio se completa com Moacyr Luz, recentemente laureado com o Prêmio da Música Brasileira como Melhor Disco e Melhor Grupo de Samba, com o seu Samba do Trabalhador, registro das históricas rodas de samba que ele comanda todas as segundas-feiras no Renascença Clube, no Andaraí. As pessoas que adquiriram os ingressos online se preparem que hoje é muito samba no pé, ou melhor, no Rival.

Moacyr Luz, Nilze Carvalho e Dudu Nobre se apresentarão hoje no Teatro Rival (Foto: Cyntia Santos)

O criador da mais célebre premiação musical do país, o Premio da Música Brasileira, têm mais de 600 entrevistas no currículo com diversos nomes da cultura brasileira. Agora Machline nos seus 62 anos de idade resolveu voltar ao formato por conta de uma parceria com Ângela e Leandra Leal, proprietárias do Teatro Rival, palco marcado pela inclusão de todas as vertentes da música brasileira. Além das entrevistas, os programas contarão com números inéditos e duetos entre os convidados da noite.

Nessa mistura de artistas, gêneros e gerações, o produtor musical tenta mostrar o quanto a música produzida no Brasil é variada e têm artistas de qualidade nos quatro cantos do nosso país. “O Brasil é um país rico, um país diverso de artistas, de gostos, de público em que todas as formas musicais são muito importantes é isso o que eu quero mostrar, a diversidade do país musicalmente falando. E poder dar a oportunidade para divulgar em outros meios de comunicação o trabalho de muitos brasileiros”, afirma o idealizador do Prêmio da Música Brasileira em uma conversa com o site HT.

A ideia central desta nova edição é reforçar o bom momento da música nacional. “Este conjunto de programas apresenta as muitas possibilidades poéticas e melódicas que o Brasil oferece. Ao contrário do que muitos falam, existe muita música de qualidade sendo criada nas diversas regiões. Vamos trazer artistas de estados e estilos muito diferentes”, conta José Maurício, que levou para o programa o mesmo conceito do Prêmio, responsável por abranger todos os gêneros e ritmos produzidos no Brasil.

O encontro dos três sambistas no primeiro dia do Por Acaso no Rival, apresentado por Machline (Foto: Cyntia Santos)

Após treze anos no comando do programa Por Acaso na televisão aberta, de 1991 a 2004, Machline adaptou o formato para a internet nos últimos dois anos acompanhando também a evolução do mercado fonográfico. “Nos últimos trinta anos tudo mudou na forma de se fazer música. O mercado é outro completamente diferente do que era. Com a internet o mercado se desconfigurou inteiro e vem passando por um processo longo… Do LP para a fita, da fita-cassete para o CD e, agora do CD ele mudou completamente. Hoje os lançamentos são todos feitos em base digital, não existe mais álbum, agora são feitos singles no máximo no  formato EP com um número pequeno de faixas”, enfatiza Machline. De acordo com ele, o mercado musical é absolutamente novo, mas com uma ideia que já existiu. “Como existia antigamente LP ou compacto simples, hoje voltou com outro nome e outra forma”, completa.

E no que depender do mediador da conversa do Por Acaso no Rival as expectativas são animadoras para esta noite e para os próximos cinco encontros que estão por vir. “Eu já estou muito feliz de fazer e tenho certeza de que vai ser um sucesso tanto na internet quanto lá ao vivo”, declara José Maurício.

Serviço:  

Teatro Rival
Rua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia – Centro

Horário: 19h30

Ingressos: R$ 60 (inteira) / R$ 40 (promoção para os 100 primeiros pagantes)/ R$ 30 (meia – Estudante/Idoso/Professor da Rede Municipal/ Funcionário Petrobras/ Assinantes O Globo)

Site de vendas: www.eventim.com