ID:Rio Festival – Baixista Fernando Rosa, incensado por Lenny Kravitz e Spike Lee, leva ao palco uma ode à soul music


O evento, que contempla estímulo em alta potência ao trade da moda em conexão com as artes, contou com a apresentação do músico, que levou o público ao delírio com suas performances em sinergia com um cenário multimídia. E o músico que ganhou o mundo revela: “Eu também sempre fui muito conhecido pelo meu estilo de vestir, com uma temática bem anos 70, com calça boca de sino e gola pontuda, black power, camisas com estampas, sapato plataforma. Adoro meu estilo de vestir”, diverte-se

Todos os holofotes para o baixista Fernando Rosa, que ganhou o mundo com suas performances e conquistou nomes potentes da cena musical como Lenny Kravitz, Adam Levine, Duff McKagan, da banda Guns n’ Roses, Stefan Lessard (Dave Mathews Band), DJ Lord (Public Enemy). Ele fez um show incrível e mega suingado no palco do ID:Rio Festival – multiplataforma que faz a sinergia entre moda, capacitação, empreendedorismo, feira de design, jornada de conhecimento, gastronomia e música impulsionando a identidade/energia criativa do Estado do Rio de Janeiro – realizado na Arena Cantareira, em Niterói. “Foi uma apresentação muito especial. Niterói é uma cidade que tem uma cena cultural muito ativa e a ação do ID:Rio Festival é muito importante por oferecer esse acesso gratuito, possibilitando que muitas pessoas possam se beneficiar da cultura e da arte”, observa o músico, que foi reconhecido como um dos mais importantes e influentes instrumentistas do mundo pelo Scott’s Bass Lessons, considerado o maior portal especializado em contrabaixo.

Fernando Rosa foi reconhecido como um dos mais importantes e influentes instrumentistas do mundo (Foto: Camila Mendes)

E Fernando celebrou o feedback que sentiu da plateia. “Muita emoção. Vi muita gente curtindo hits importantes, que são clássicos da soul music, junto com efeitos visuais e interação com a imagem de músicos icônicos. Uma mistura de tecnologia com nostalgia”, comenta o músico sobre a apresentação que engloba seu projeto ‘Alive’, com versões para clássicos universais do funk, do pop e da disco music também.

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O músico nascido na periferia de São Paulo, desde cedo encontrou sua vocação: começou a tocar violão aos 8 anos e, aos 14, integrava uma banda profissionalmente. A dedicação durante boa parte dos seus 41 anos à música tem rendido admiradores famosos mundo afora, como o cantor Lenny Kravitz, com quem Fernando tem até uma parceira musical. “Foi uma surpresa, porque comecei a fazer lives e postando conteúdo no Instagram no período da pandemia e o Lenny me conheceu através das redes sociais e me mandou uma mensagem dizendo que gostava muito do que eu fazia, que precisávamos tocar juntos e nisso veio um convite para ir até a casa dele. Foi um entrosamento muito grande e a gente se identificou dentro do nosso perfil, da sonoridade. E recebi o convite para tocar com ele e tem sido assim até hoje”, recorda.

Perguntamos a Fernando se ele podia dividir algumas curiosidades sobre o cantor e multi-instrumentista nova-iorquino. “O Lenny Kravitz tem um bom relacionamento com a banda, que na verdade leva o nome de Cleves. Ele promove o destaque de todos os integrantes e faz questão de ter o músico ali como um personagem e não um coadjuvante. A gente tem uma presença muito forte e a amizade e o respeito são importantíssimos, porque o Lenny não é um cara que troca muito os músicos. Geralmente ficam muito tempo tocando com ele, justamente por sentirem também essa amizade e carinho. Acaba virando uma família e estou muito feliz de fazer parte dessa família”, revela.

Fernando Rosa e Lenny Kravitz: amizade e parceria musical (Reprodução/ Instagram)

Fernando Rosa e Lenny Kravitz: amizade e parceria musical (Reprodução/ Instagram)

Para o público que ainda não o conhece, ele resume sua trajetória: “Acompanhei diversos artistas tanto internacionalmente como nacionalmente. Mas foi a partir de 2019 até 2021 que tive uma projeção grande no aspecto artístico. É uma alegria levar esse show para as pessoas sempre com um tema focado e destacar o contrabaixo que é meu instrumento”. Como quebrar barreiras e preconceitos com a música instrumental? “Acho que o gênero ainda é pouco divulgado, principalmente no Brasil, apesar de termos eventos muito importantes. Eu mesmo fiz parte de vários grupos instrumentais e tenho muito orgulho disso”.

Ele também destaca a importância da moda dentro do contexto artístico: “Eu também sempre fui muito conhecido pelo meu estilo de vestir, com uma temática bem anos 70, com calça boca de sino e gola pontuda, black power, camisas com estampas, sapato plataforma, toda aquela moda. As pessoas reconhecem não só a música, mas o estilo que proponho ali no próprio cenário que preparo, seja no show ou nos vídeos. Adoro meu estilo de vestir, inclusive antes mesmo de gravar uma música escolho a roupa, mantendo uma profunda relação do que vou vestir com o tema que escolhi e acho que essa combinação é perfeita”.

Fernando Rosa (Foto: Marcos Hermes/Divulgação)