Daniela Mercury aparece nua com a mulher na capa do novo CD, inspirada em John Lennon e Yoko Ono


Décimo quinto disco da cantora baiana será lançado dia 27 de novembro e contém duas canções em homenagem a Malu Verçosa

É nua e abraçando a mulher, Malu Verçosa Mercury, que Daniela Mercury ilustra a capa de seu 15º álbum solo, “Vinil Virtual”, com a intenção de fazer um manifesto e expressar o amor. “Para quem mandou eu me esconder, eu me mostro nua. Não tenho vergonha de amar. Teria vergonha de odiar”, disse a cantora, em entrevista à revista Rolling Stone, que divulgou a primeira imagem da capa do disco. “Já fui convidada diversas vezes para posar nua para a [revista] Playboy e nunca quis. Agora, uso meu corpo, minha nudez, para fazer um manifesto pacifista e político na luta contra a homofobia. O intuito não é chocar”, garante.

Capa do álbum "Vinil virtual" foi inspirada em foto icônica de John Lennon e Yoko Ono (Foto: Reprodução)

Capa do álbum “Vinil virtual” foi inspirada em foto icônica de John Lennon e Yoko Ono (Foto: Reprodução)

O clique, feito por Célia Santos, foi inspirado na icônica foto de John Lennon nu e abraçado a Yoko Ono, feita no dia da morte do artista por Annie Leibovitz, em 8 de dezembro de 1980.

Foto de Yoko Ono e John Lennon foi feita por Annie Leibovitz em 1980 (Foto: Reprodução)

Foto de Yoko Ono e John Lennon foi feita por Annie Leibovitz em 1980 (Foto: Reprodução)

O novo CD é o primeiro da carreira da baiana composto exclusivamente por canções assinadas por ela e será lançado no dia 27 de novembro, pela Biscoito Fino. Entre as faixas, estão “Maria Casaria” e “Sem Argumento”, ambas poemas escritos para Malu Verçosa que foram musicados especialmente para o álbum.

“O meu intuito com essa capa é me posicionar de uma forma bela. É usar essa imagem como uma expressão da minha vida, da minha arte, do meu amor. O amor é o grande elemento da transformação. Fiz uma capa linda que representa um manifesto feminista num momento em que as mulheres ainda precisam se afirmar. Através dessa capa, eu me conecto com John e Yoko em suas manifestações de paz e amor, contra qualquer tipo de violência. Cabe a nós, artistas, sermos os pacificadores, quebrando fronteiras e preconceitos”, explica Daniela.