Ana Hickmann não para! Ela esteve em Fortaleza para o DFB Festival 2018, vai viajar para Maceió, na próxima semana, e, agora, está em Gramado para conferir todos os detalhes do SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado. A modelo e apresentadora não caiu de paraquedas neste evento. Não é dúvida para ninguém que ela respira moda, mas, dessa vez, o motivo que a levou a ir para o Sul foi especial: representar a sua marca pessoal de bolsas em seu primeiro ano em uma das maiores feiras de calçados do país. “Estou muito feliz de, primeiramente, voltar para a minha terra, vir para a SICC que é um evento maravilhoso e ainda falar sobre algo que acredito”, informou. Para ela, é imprescindível fazer parte de um evento que privilegia a pluralidade. “A feira está tomando o seu espaço e roubando a cena de muitos eventos que vemos no Sudeste. Estou achando isto fantástico. O Brasil é muito grande e nós temos muitas coisas incríveis e precisamos ter formas de enxergar isto. É preciso olhar com muito carinho para todos os mercados. Não podemos achar que é só Rio e São Paulo”, completou. A empresária possui uma sólida carreira do mundo publicitário trabalhando para cerca de 12 empresas acumulando 16 produtos licenciados que carregam o nome da modelo.
Além de mostrar para o Brasil inteiro um design exponencial de bolsas, a empresária aproveitou o momento para anunciar sua próxima empreitada. “O Instituto Ana Hickmann é uma escola profissionalizante aonde, além de oferecer esta nova etapa, vamos fomentar a geração de uma fonte de renda. Dentro das salas, iremos incentivar os alunos a adquirirem produtos para oferecer dentro de seu núcleo de relacionamento. Ao mesmo tempo, quero falar sobre o respeito ao próximo e a necessidade de ajudar a comunidade, não como voluntariado, mas como elemento acadêmico”, explicou. Por enquanto, a escola oferece somente aulas nas áreas que a modelo domina como moda, beleza e fotografia. Haverá curso tanto de cabelo, manicure e maquiagem quanto de barbearia, que é uma tendência que vem crescendo no país. “Este é só o início, queremos trazer outras profissões também”, confirmou.
O projeto nasceu de um sonho que a apresentadora carregava consigo há alguns anos. “Tive a oportunidade de aprender profissões diferentes desde como se confecciona um sapato e a costura de uma bolsa até arqueamentos e modelagens com grandes costureiros”, comentou. Por isso, sentiu a necessidade de ensinar as pessoas a terem a sua profissão, contribuindo para o recomeço dos indivíduos. “Todo mundo pode ser um excelente profissional, abrir o seu negócio e ser empoderado”, informou. Nesta nova empreitada, ela conta com a parceria de Gustavo Corrêa e Sidney Kalaes, idealizador do Instituto Ana Hickmann e CEO do Grupo Kalaes, que possui uma grande experiência no setor de ensino onde trabalha há mais de 20 anos.
Além de fomentar o ensino, a iniciativa visa continuar para a evolução humana de cada indivíduo. Sendo assim, parte do valor arrecadado no material didático irá para uma instituição carente em São Paulo. “Provavelmente, as nossas primeiras interações sociais serão dentro desta instituição que vamos ajudar. O trabalho já está sendo projetado. Este é só um começo, porque quero mostrar que podemos ter o nosso negócio, aprender, ajudar uma comunidade e ser uma pessoa melhor, autossuficiente e feliz”, garantiu.
Não é a primeira vez que a empresária contribuiu na educação das pessoas. Ana Hickmann ajudou a forma a nova geração de modelo que está chegando ao mercado, levando inspiração para as jovens. “Acho que a galera nova tem uma consciência muito diferente da que veio logo depois de mim, ou seja, eram meninas mais isoladas. Sou de uma fase em que as mulheres eram muito unidas, não podiam ter medo e tinham que desbravar o mercado e estou sentido que isto voltou. O mercado é muito rápido e mais cruel do que na minha época. A velocidade da informação é muito grande, quase que instantânea o que dificulta o trabalho. Exatamente por isso vejo que estão, cada vez mais, se profissionalizando”, comemorou. Não só os meios sofreram alterações, na verdade a própria indústria têxtil mudou, assim como a forma de consumir objetos. Dessa forma, é necessário se reciclar sempre, seja como pessoa física, no mercado autoral ou nas empresas varejistas.
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