O fato é que o ecossistema de negócios mudou muito nas últimas duas décadas. E grandes empresas e modelos mais novos vêm investindo muito não apenas na área digital rumo à Quarta Revolução Industrial, mas também no desenvolvimento de novos processos e produtos. E vemos parcerias criativas para encarar um mercado cada vez mais competitivo. De olho no hoje e no futuro, o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI), integrante do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil – SENAI CETIQT, firmou parceria com a Associação Brasileira dos Mentores de Negócios (Abmen), que reúne cerca de 150 mentores de negócios em todo o país. O mentor vai atuar como um catalisador de negócios provendo serviços de mentoria para novos projetos. Atuará tanto para as startups quanto para as indústrias que vão participar do programa. E também na sinergia com startups e empresas estabelecidas que possam se beneficiar dos programas que o SENAI CETIQT tem para oferecer.
Atualmente, o ISI pode ser considerado um hub de inovação, onde pesquisadores e empresas de todos os portes podem trabalhar oportunidades de negócios. Segundo o Gerente de Processos e Síntese Química do ISI, João Bruno Valentim Bastos, “nós temos diversas formas de viabilizar o trabalho com empresas de qualquer porte. Com essa parceria, eremos também a participação de mentores para construção de projetos”. O ISI do SENAI CETIQT foi criado para trabalhar na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis, atuando de forma transversal em áreas e temas identificados como portadores de futuro para as cadeias industriais química e têxtil. O Instituto apoia as empresas no desenho da sua estratégia de P&D, no desenvolvimento de produtos e processos nos laboratórios de forma a viabilizar a inovação.
Entre outros projetos em desenvolvimento pelo Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras destacam-se: modificação genética de microorganismos para aplicação industrial na produção de novas moléculas; intensificação de processos de hidrogenação e esterificação para minimização de custos e aumento dos rendimentos da reação e uso de nanocelulose em curativos para queimaduras; sequenciamento genético do coral sol; otimização de processo e purificação de um novo solvente; intensificação de processos de hidrogenação e esterificação. E mais: desenvolvimento, por exemplo, de novas fragrâncias e testes sorológicos rápidos; modificação de superfícies, têxteis nanofuncionalizados, novas fibras celulósicas, fibras de alta performance, smart textiles e nanocompósitos poliméricos. Na parte de fibras avançadas, temos fibras sintéticas e naturais, desenvolvimento de aplicação de novas fibras, de têxteis técnicos, produção e aplicação de materiais não-tecidos e os têxteis inteligentes. E os cases vanguardistas nesta pandemia de desenvolvimento de tecido anti-viral para EPIs e descoberta de que dá para produzir o álcool em gel 70% com novas formulações derivadas da nanocelulose e/ou de outros produtos naturais.
A parceria foi anunciada durante a live “Parceria Abmen e Senai – ISI Biossintéticos e Fibras (SENAI CETIQT)”, que reuniu o coordenador do StartupRio, Paulo Espanha, o presidente da Abimen, André Chaves, o Gerente de Processos e Síntese Química do Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT, João Bruno Valentim Bastos, o vice-presidente da Abmen, Marco Carvalho, para um bate-papo sobre mentoria de negócios e a parceria com o SENAI CETIQT. A live contou ainda com o painel “Cases, Potencialidades e Perspectivas”, mediado pelo diretor da Abmen Região Sul, Cesar Silva, com a participação dos empresários Newton Fukumasu (Arcana Labs) e Debora Gikovate (Confeitaria Gikovate), além da engenheira química Victoria Santos, pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT, e do representante a Abmen São Paulo, Edson Ferro.
Coordenador do StarupRio, um dos maiores programas de inovação e aceleração do país, Paulo Espanha abriu a live ressaltando que algumas startups representam um “tsunami de opções” prestes a colidir com as grandes empresas. E propôs reflexões sobre startups e ecossistema de negócios. Segundo ele, algumas startups são uma fonte de novos produtos e serviços de alto potencial de oportunidade de investimento na aquisição de parcerias que podem ajudar o ecossistema de inovação ao evitar o seu desaparecimento. “Dramático? Em torno de 50% das “Fortune 500” do ano 2000 simplesmente não existem mais. O que a gente pode inferir sobre isso? Se avaliarmos as implicações dos novos modelos de negócios digitais, eles são a principal razão pela qual pouco ou mais da metade dessas empresas desapareceram. E notem: estamos somente no início do que o World Economic Forum denomina de Quarta Revolução Industrial, caracterizada não apenas pela adoção em massa de tecnologias digitais, mas também por inovações em tudo que se possa imaginar. De energia a biociência”, pontuou.
Observando as organizações e o processo decisório que preza pela conformidade, ele fez alguns questionamentos: “Mas por que abrir mão da criatividade? Por que não apoiar inovações disruptivas e deixar de lado as incrementais? Você defende ritos e conformidades? Ok. Contudo, será que precisamos perder agilidade? Será que é possível prover recursos para inovar na causa longa ao mesmo tempo que ter as perspectivas imediatas de sobrevivência? É um paradoxo trilhar essa jornada de perenidade tendo em vista que os simples negócios disruptivos estão cada vez mais curtos”, frisou.
Hoje é tácito que se você acredita que inovação é um caminho, startups e o ecossistema de negócios podem e devem seguir trabalhando juntos e, como mentores de negócios bem preparados, são preponderantes neste cenário. “O ecossistema de negócios trabalha para entender programas de inovação aberta. Mas onde eles falham? Falham em não entender como conectar esses dois mundos. Falham quando as culturas das organizações são diferentes, quando a cultura da grande empresa não abraça e não mergulha na inovação. Grandes empresas precisam de startups e a maioria das startups precisa das grandes empresas. Quem disse isso foi Debra Brackeen, chief Strategy and Innovation officer do CSAA Insurance Group”, comentou.
De acordo com o ponto de vista de Debra, as grandes empresas têm tamanho, escala e clientes. Mas, com o tempo, perdem a capacidade de se mover rapidamente. As startups são criativas, sem restrições, e podem pensar fora da caixa. Pensar novos modelos de negócio. Mas, normalmente, não têm escala. Então, precisamos uns dos outros e, na medida que o ritmo da mudança se acelera, precisaremos ainda mais”.
Mas como é que essa dança acontece, como esse namoro se inicia? Na opinião de Paulo Espanha, em três campos: na tecnologia específica para a indústria, na tecnologia orientada para o futuro e na tecnologia que habilita o negócio. Esses são os três maiores campos para que as pesquisas apontam quando os negócios entre startups e grandes empresas ocorrem com sucesso.
“Mas para namorar é preciso dar a mão. Como esse namoro começa? A pesquisa nos mostra o seguinte: as grandes empresas começam com grupos de interesse em reuniões com startups. Elas participam como mentoras ou patrocinadoras de programas de aceleração ou de incubação. E têm ofertas de codesenvolvimento de novos produtos ou soluções em conjunto”, explica o coordenador do StarupRio.
Nesses três casos, um elemento é fundamental para unir essas duas culturas. Alguém que entenda a cultura da inovação e que entenda, também, a cultura da grande empresa. Alguém que entenda o modelo de conformidade, o modelo de governança da grande empresa, e o modelo ágil de trabalho da startup. Entender e unir esses dois mundos é importante. O que acontece hoje é que a maioria das empresas ou não tem alguém suficientemente empoderado ou, quando empoderado, ele não entende da cultura da startup. Ou não entende como as duas têm que trabalhar em conjunto, como é desenvolver um processo em modo rápido. Não só ágil, mas rápido.
“Vou traduzir isso em exemplos. Eu coordeno um dos maiores programas de inovação e aceleração do Governo do Estado do Rio, um dos maiores do país. Nós temos 180 startups incubadas. Durante a pandemia, todas as nossas startups de saúde conseguiram, em questão de semanas, produzir soluções para, de alguma forma, atender o cenário de Covid-19. O ponto máximo foi uma de Inteligência Artificial que, trabalhando com o Centro de Operações do Rio (COR), adaptou a visão computacional do distanciamento de modais no Rio de Janeiro para perceber o distanciamento entre pessoas na cidade”, disse ele.
“Esse projeto foi colocado em prática em questão de uma semana. A gente já estava dentro do ambiente do COR, tendo acesso às câmeras do COR durante meses. Em apenas uma semana, no começo de março, logo no início da grande pandemia, ele conseguiu entender e traduzir isso para desenvolver uma solução de análise de distanciamento da população, fornecendo informações bastante razoáveis para que os órgãos competentes definissem ações necessárias para cumprir o distanciamento. E isso só ocorreu porque, junto com esse cenário, havia mentores de negócios – eu também estava envolvido – que entendiam tanto as startups como as demandas das corporações”.
André Chaves, presidente da Associação Brasileira de Mentores de Negócios (Abmen), hoje com mais de 150 mentores de Norte a Sul do país, afirma que os mentores são alquimistas de negócios. Depois que você lê muitos livros, o seu cérebro pode criar conexões que outros não conseguem. “É a mesma coisa conosco. Passam tantos negócios na nossa frente que a gente é capaz de criar conexões que ninguém cria”.
E o que é preciso para ser um bom mentor? São três as características. Precisa ter bagagem e experiência. Como se você já tivesse passado por várias situações, enfrentado vários cenários diferentes, vivido aquilo para poder emprestar a sua experiência para que outros encontrem melhores caminhos e não cometam os mesmos erros que você cometeu.
Precisa ter um bom networking, no sentido de indicar entrevistadores, clientes, parceiros, fornecedores. Inclusive, networking acontece quando você conecta alguém que tem um problema com alguém que pode resolver esse problema. Networking é um bom ativo. Além de ter um bom networking, é preciso ter metodologia. Toda vez que se coloca método em algo, conseguimos transformar e multiplicar resultados.
“No início, o propósito da Abmen era muito mais voltado para o mentor. Hoje entendemos que o modelo de negócios é o que chamamos de AME, da associação para os mentores e dos mentores para o ecossistema de negócios. Quem é o cliente da Abmen? Não é só o mentor. Nosso cliente é todo o ecossistema de negócios. O mentor é o meio de a gente potencializar e, através dele, alcançar todo o ecossistema. A nossa contribuição para esse grande propósito é fortalecer e aperfeiçoar o ecossistema de negócios. Quando falamos de academia, falamos de mentoria. Quando a gente fala de políticas públicas, de governo, de programas como o StartupRio, a gente está falando de mentoria”, exemplificou.
A mentoria também é para investidores. “Por que não? Eu, que sou investidor, acabo sendo um pouco mentor também. Eu posso me beneficiar da Abmen. Por último, a Abmen também é para negócios sociais. Nós seguimos o manifesto do mentor, que preza pelo respeito ao outro, por saber ouvir, pela filosofia socrática. O grande entregável da mentoria é o que a gente consegue passar para o outro, o que a gente consegue transformar na vida das pessoas que passam por nós. Nós queremos ser reconhecidos pelo ecossistema de negócios como os curadores do estado da arte da mentoria de negócios”, disse.
João Bruno Valentim Bastos, gerente de Processos e Síntese Química do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do SENAI CETIQT, contou que o ISI vem estruturando uma rede de inovação há cerca de 15 anos, planejada para atuar de forma complementar, o que a torna diferenciada. “Nós consideramos nosso start em janeiro de 2016. Até abril deste ano nós estávamos desenvolvendo mais de 120 projetos com 64 clientes. Em cinco anos, atendemos todos os segmentos de mercado que havíamos planejado atender. Nossa representatividade com pequenas empresas e startups é grande e e temos uma série de cases importantíssimos. Além disso, participamos de diversas alianças, como a realizada com a Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, na qual foram firmadas com mais quatro empresas do setor a realização de um projeto que apontasse alternativas para o fortalecimento das empresas brasileiras de celulose e papel como potenciais precursoras do desenvolvimento tecnológico. Somos pioneiros na execução de projetos colaborativos. Nossa missão é muito norteada pela sustentabilidade e por agregar valor à matéria-prima no país”, afirmou.
“Precisamos ser autossustentáveis, temos prazo para isso. Integramos uma parte do SENAI que tem uma capilaridade gigantesca e somos catalisadores do desenvolvimento de tecnologia. Nós aplicamos a gestão PMO (Project Management Office) em todos os nossos projetos. Isso dá uma diferença muito grande na forma de conduzir o projeto. Nós trabalhamos com cocriação, não acreditamos em trabalho isolado. Nosso modo de trabalho é de cooperação. Nós temos espaço de coworking aqui para receber os clientes parceiros de desenvolvimento, de universidades e outros centros. Sempre pensamos a nossa estrutura para o que o mercado precisa”, disse João Bruno Valentim Bastos.
Marco Carvalho, vice-presidente da Abmen, falou sobre a conexão entre a indústria estabelecida (produtora e consumidora) com o ecossistema de inovação aberta trazendo as starups para o centro e fazendo a mentoria de negócios em sinergia com a atuação do ISI: “Temos dois papéis nessa aliança que se anuncia publicamente hoje. O mentor Abmen vai atuar como um catalisador de negócios provendo serviços de mentoria para novos projetos. Nesse caso, vamos atuar tanto para as startups quanto para as indústrias que vão participar do programa. E também vamos atuar na procura de startups e empresas estabelecidas que possam se beneficiar dos programas que o SENAI tem para oferecer. Somos um canal de ação de serviços, um canal de ação de negócios para os dois lados, tanto para as startups como para as indústrias estabelecidas. Nossa missão é reduzir o gap de inovação aberta no mercado brasileiro. Entendemos que a mentoria de negócios tem um papel muito relevante e pode acelerar os resultados”.
PAINEL “CASES, POTENCIALIDADES E PERSPECTIVAS”
Com mediação de César Filho, diretor da Abmen Região Sul, os empresários Debora Gikovate e Newton Fukumasu falaram sobre suas experiências com a colaboração de mentores. A confeitaria Gikovate trabalha para o mercado de food service em São Paulo e prepara seus alimentos sem glúten ou açúcar e sem origem animal. Para Debora, que também é bióloga, a mentoria fez com que compreendesse seu lugar no mundo dos negócios. “A gente se fecha dentro da empresa. A roda tem que estar girando, os dentes têm que estar coerentes com a engrenagem e bem lubrificados. O mentor acaba mostrando qual a posição da empresa no mercado e na sociedade. A mentoria é imprescindível. Tem facilitado bastante, tem nos ajudado na compreensão do que podemos fazer”, observou a empresária. “Quando chegamos ao CETIQT, entendemos onde a Gikovate tinha dores e como a instituição podia nos atender a desenvolver uma embalagem sustentável. O bonito desse trabalho é ser sistêmico e a muitas mãos”.
Pós-doutor pela USP, Newton Fukumasu, da ArcanaLabs, observou que, na academia, produzia muito conhecimento, muita tecnologia, mas pouco era transferido para a indústria, apesar da necessidade crescente de interação e troca de informações entre universidade e empresas. “Por ser acadêmico, o mundo dos negócios é novidade. Foi muito difícil abstrair o mundo da ciência, da tecnologia, para trazer isso para o mundo da indústria, do comércio. A parceria com a Abmen e mentores fantásticos ajudam muito a tirar aquele mindset de só pesquisa e trazer as coisas para o mundo real”, disse o empresário-pesquisador. “Nós fomos treinados para produzir conhecimento. Dentro da universidade, vejo que os jovens têm algum espírito empreendedor, mas não têm as ferramentas. Hoje os professores são mentores de uma certa forma, mas não são treinados na parte de negócios. Eles são treinados para criar conhecimento. Eu já conversei com vários professores e colegas e a gente avalia que existe potencial”.
Será? Debora Gikovate parece acreditar que sim: “O mundo aí fora está muito rápido. Uma das velocidades é a do conhecimento. O conhecimento está sendo gerado e disponibilizado muito mais rapidamente. A academia pode abrir as portas e o que está nas prateleiras criando bolor pode ser aplicado na indústria, no comércio, em qualquer tipo de negócio. A academia produz loucamente. A produção é infinita e a gente precisa ter acesso a isso. A mentoria nos ajuda a ter esses acessos. Eu não teria chegado no SENAI se não fosse pela mentoria”.
O diretor da Abmen Região Sul, porém, enfatizou: “Conhecimento aplicado é o grande desafio para nós brasileiros. Aplicação é outro conhecimento. A academia brasileira tem desperdiçado conhecimento sem gerar valor para o mercado”. O empresário Newton Fukumasu, porém, não concorda completamente: “Essa é a visão comum, que a academia fica no seu cantinho, que o governo bota dinheiro para ela ficar quietinha. Não é bem assim. Ela leva conhecimento para a indústria, mas é pouco. Pode ir além. Eu entendo essa visão de quem olha de fora. O ideal seria que hoje todo o conhecimento gerado dentro da universidade não dependesse mais de fomento externo. Isso a gente vê nas universidades nos Estados Unidos, algumas na Europa. Está na hora de usarmos esse conhecimento, gerar valor e trazer de volta para a universidade para ela ficar sustentável”.
Já a pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, do SENAI CETIQT, Victoria Santos acredita que a parceria tem potencial para alavancar a indústria a facilitar sua entrada no universo da Quarta Revolução Industrial a partir da mudança de mindset de todos os envolvidos no processo de produção nacional: “O SENAI é uma instituição que ajuda a concretizar visões. Ela tem uma rede, tem contato com a indústria, infraestrutura, fomento. Essa parceria com a Abmen vai contribuir para revitalizar e potencializar a força produtiva brasileira”.
Edson Ferro, representante da Abmen São Paulo, cobrou mais abertura da indústria à inovação: “Hoje nós não podemos só ficar formando pessoas nas universidades porque é como se eles pegassem o diploma e transformassem em numa batuta. Só que eles não têm a orquestra para reger. Essa historinha define muita coisa. O que o Newton está dizendo é que ele tem uma vida de experiência, de estudo, e agora precisa por isso para fora. O Brasil precisa disso. Precisa, também, que as empresas estejam abertas. Quando a gente fala de open innovation significa que ela está disponível. E o SENAI está fazendo a inovação se tornar algo disponível”.
O coordenador do StartupRio, Paulo Espanha, encerrou o painel com palavras de otimismo: “Eu queria deixar uma palavra de motivação para todos. O Ken Robinson (1950-2020) dizia que a gente não vai ver o futuro. O futuro não nos pertence, pertence aos empreendedores. São eles que estão fazendo agora. O nosso trabalho, tudo que nós temos que fazer, é preparar o caminho deles, porque eles vão ver o futuro. Nós temos que fazer alguma coisa por eles, para eles. Porque eles vão estar lá”.
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