Foi dado o start para o total funcionamento da Área de Inovações em Fibras do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos no novo prédio com alta tecnologia localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, inaugurado no final do ano passado. Esta é a primeira área totalmente transferida da unidade do Riachuelo e as equipes de trabalho já estão em plena ação.
As novas instalações contam com 3.500 m² , modernos laboratórios e o ISI já se prepara para a Quinta Revolução Industrial com a junção da biotecnologia com a tecnologia da informação e levará para todo o mundo globalizado as nossas inovações nas áreas de biologia sintética, intensificação de processos químicos e têxteis técnicos, com foco na circularidade e sustentabilidade nas cadeias química e têxtil. O prédio tem cinco andares, sendo quatro inteiramente destinados à infraestrutura laboratorial e plantas-piloto das diferentes plataformas tecnológicas em que o ISI atua: biotecnologia, transformação química, engenharia de processos químicos e bioquímicos e fibras.
Durante a inauguração do prédio, eu ressaltei que a conectividade entre as áreas de Educação, Tecnologia e Inovação é o diferencial do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil – SENAI CETIQT, que oferece serviços transversais que o consagram como um dos maiores centros latino-americanos de produção de conhecimento aplicado à cadeia produtiva dos setores Químico, Têxtil e de Confecção.
Diretor-executivo do SENAI CETIQT, Sergio Motta ressalta sempre que a iniciativa das novas instalações é “um grande marco para as indústrias Têxtil, de Confecção e Química”. Segundo ele, a inauguração do SENAI CETIQT Parque Tecnológico do Rio de Janeiro atuará com o que há de mais moderno em tecnologia, fazendo a inserção da inovação, aumentando a produtividade e criando oportunidades de atuação em novos nichos de mercado.
Basta uma simples pesquisa para a gente lembrar aqui que, em janeiro de 2016, foi criado o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos integrando o Centro de Tecnologia das Indústrias Química e Têxtil – SENAI CETIQT, onde possui atuação sinérgica com as áreas de educação e tecnologia do Centro. E sempre com o objetivo de ampliar as possibilidades de cooperação e de integração com o segmento produtivo, instituições governamentais e com a academia.
Como consta nas metas é necessário sempre fomentar a aproximação e interlocução entre os principais stakeholders do Sistema de Inovação Brasileiro e propiciar um fórum de discussões para auxiliar no posicionamento mercadológico e desempenho visando um crescimento contínuo e a estabilização do negócio de pesquisa aplicada e inovação na grande área de Biossintéticos no Brasil.
Lembro que no dia da inauguração do prédio, o gerente do Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Paulo Coutinho, comentou: “A atual equipe do ISI é formada por 66 pessoas mas a ideia é que, no prazo de dois anos, esse número se expanda para 100 pesquisadores, 20 funcionários administrativos e 30 pessoas circulantes, envolvendo as empresas que ‘vão ficar um tempo conosco para fazer seus desenvolvimentos, além de oportunidades que a gente deve dar ao pessoal de ‘startups’ (empresas nascentes) e da própria universidade, mestrandos e doutorandos, para virem trabalhar aqui, com nossos equipamentos de ponta”. Portanto, estar presente no Parque Tecnológico, para o ISI em Biossintéticos do SENAI CETIQT, é fortalecer a inserção e interação do Instituto com empresas, academia e startups. O Rio de Janeiro é uma das cidades líderes em inovação no país, e este polo proporciona o ecossistema ideal para potencializar este posicionamento.
A área de Inovação em Fibras atua em projetos de pesquisa aplicada no desenvolvimento de fibras, materiais têxteis e seu beneficiamento. São três os pilares que norteiam o SENAI CETIQT – tecnologia, inovação e educação para o hoje e o futuro – e, portanto, há uma total integração em se ouvir sempre todos os envolvidos nas mais diversas áreas de atuação da instituição. O pesquisador do ISI, Ricardo Cecci, por exemplo, está animado com o trabalho nas novas instalações e afirma: “Além das entregas dos projetos de características multidisciplinar, desenvolvemos constantemente a comunicação, a criatividade e a capacidade de se renovar, pois são habilidades indispensáveis no nosso setor. Além disso, constantemente participamos como palestrantes em eventos, o que nos dá a chance de interagir com pessoas da área e mostrar o que produzimos diariamente”.
Sobre o ISI
Há quatro anos, o Departamento Nacional do SENAI incorporou às atividades do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI CETIQT), instituição que, há 70 anos fornece serviços de educação profissional, metrologia e consultoria às indústrias têxtil, de confecção e química, novos serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizados pelo Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras.
Desde então, o ISI do SENAI CETIQT integra a maior rede de apoio à capacitação tecnológica e à inovação da indústria, estruturada para que as empresas e os produtos brasileiros possam competir em um mercado globalizado. A rede de Inovação do SENAI conta com outros 25 institutos distribuídos por todo o Brasil e só o ISI do SENAI CETIQT já desenvolveu mais de 100 projetos sendo cerca de 50% já concluídos.
O ISI do SENAI CETIQT foi criado para atuar na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis, atuando de forma transversal em áreas e temas identificados como portadores de futuro para as cadeias industriais química e têxtil. O Instituto apoia as empresas no desenho da sua estratégia de P&D, no desenvolvimento de produtos e processos em nossos laboratórios, conectando clientes com fornecedores e startups de forma a viabilizar a inovação.
Sobre o Parque Tecnológico da UFRJ
O Parque Tecnológico da UFRJ é um ambiente de inovação da UFRJ que permite a interação entre a universidade – alunos e corpo técnico-acadêmico – e as empresas, transformando conhecimento em emprego e renda e oferecendo produtos e serviços inovadores para a sociedade. Inaugurado em 2003, o Parque abriga, atualmente, mais de 60 instituições. Hoje estão instalados no Parque centros de pesquisas grandes empresas nacionais e multinacionais, pequenas e médias empresas, startups e laboratórios da UFRJ.
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