O Brasil é conhecido pelo talento no futebol, pelo samba da Sapucaí e pelas mulheres lindas das ruas e das capas de revista. A top model número um do mundo e nossa representante no exterior é a gaúcha Gisele Bündchen, amada por todos não só por sua beleza e presença de dar inveja, mas também pela simpatia alegrando todos por onde passa. A missão dos olheiros brasileiros é tentar encontrar alguém que possa ocupar um lugar no olimpo fashion. O que parecia ser uma busca sem sentido e inútil, agora, possui uma luz no fim do túnel. A carioca de 15 anos Paula La Croix foi descoberta no ano passado pelo dono e diretor da agência 40 graus, Sergio Mattos. O que mais chocou o olheiro é a semelhança dos traços da menina com a uber model. “Ela é a cara da Gisele”, teria dito Sergio ao ver o primeiro desfile da jovem. Moradora da Barra da Tijuca, a estudante é a mais nova aposta do mundo fashion. “Nunca pensei que fossem me comparar a Gisele, ninguém reparou que eu tinha uma semelhança com ela. O Sergio Mattos foi o primeiro a dizer isto e acabou espalhando a ideia. Agora, todos brincam comigo que sou a Giselinha. Fico honrada e muito feliz de ser comparada a ela e ter essa oportunidade. A Gisele é uma das inspirações, não só minha como de todas as outras pessoas do mundo também”, informou Paulo para o site HT.
O interesse pela moda começou cedo. Paula sempre quis ser modelo e estilista de moda. Apesar do segundo sonho ter sido deixado para depois, mesmo com a pouca idade já está conseguindo alcançar o que sempre almejou. “Um dia estava no Instagram e vi o anúncio que o Sergio estava lançando o próximo workshop. Perguntei a minha mãe o que ela achava sobre o assunto e resolvi ir no ano passado. Tinha curiosidade de saber como era trabalhar no meio. Queria aprender mais sobre o núcleo e sair sabendo alguma coisa. Ele só reparou em mim depois que desfilei, porque afirmou que me achava parecida com a Gisele. A partir de então, essa comparação virou piada”, brincou a garota.
Apesar de estar tendo sucesso no meio, quando se é adolescente tudo é aumentado. Os desafios são muito maiores e a opinião dos amigos importa muito. Giselinha, como é chamada de brincadeira, garantiu que recebeu muito apoio da galera na escola. “Quando descobriram que entrei para a quarenta graus riram muito, mas se tornou uma brincadeira. Mas todos os meus amigos sempre me apoiaram muito, o que é a minha sorte. Sempre buscam estar ali para mim. Estão orgulhosos de mim e eu também”, comemorou.
A rotina de Paula é totalmente incomum para o dia-a-dia de uma adolescente normal. Além de se dedicar à escola, ela precisa fotografar para marcas de roupas e focar na carreira de modelo. “Trabalhar como modelo me fez amadurecer muito. Tenho uma cabeça muito diferente da menina de quatorze anos que começou. Está sendo uma experiência completamente diferente do que vive uma garota normal. Não está sendo difícil, apenas complicado conciliar com a escola, por exemplo. Mas graças a Deus as notas estão boas, isso é o que importa”, contou.
O trabalho com a Meerk está na lista dos primeiros de sua carreira que promete perdurar por muito mais tempo. “Agora, estão me acompanhando para que consiga sucesso no ramo. Quero apostar no ramo internacional no São Paulo Fashion Week de 2018, já que vou participar com 16 anos. A partir do ano que vem, pretendo seguir para fora do país”, comemora a jovem.
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