Mega Fashion Week chega ao final de dois dias intensos de desfiles e nós, de HT, fizemos um resumo do que você precisa saber para arrasar nas próximas temporadas


Sabrina Satto e Lucas Lucco chegaram a bordo de helicópteros para delírio dos fãs. Os desfiles tiveram ainda Carol Nakamura, Dani Bolina, Fernanda Lacerda e modelos de primeira em um evento que contou com desfile de mais de 1.400 looks e transformou o bairro do Brás, em São Paulo, em um verdadeiro centro de moda – com fluxo de lojistas e clientes atacadistas de todo o Brasil

Dois dias, 11 desfiles, 60 modelos, 170 profissionais envolvidos e mais de 1.400 looks na passarela. Isso poderia resumir o que foi a Mega Fashion Week, organizada pelo maior shopping atacadista de São Paulo, o Mega Pólo Moda, mas o evento foi muito além. Com apresentações dirigidas por Reginaldo Fonseca – que usou seus 29 anos de experiência à frente da Companhia Paulista de Moda e tem um currículo de mais de 40 fashion weeks pelo mundo – a Mega Fashion Week levou para diante dos olhos de lojistas de todo o Brasil o que de melhor vai bombar na próxima temporada Primavera/Verão 2017. “O mundo está pensando diferente e eu sempre fui assim – não gosto de nada fantasioso, quero gerar negócios imediatos, até porque eu acredito veementemente que compra é emoção. Enquanto as fashion weeks tradicionais misturam conceito com tendência, o nosso intuito na Mega Fashion Week é completamente comercial. Apresentamos as tendências e tudo é rápido. O nosso trabalho sempre foi mostrar e vender”, destacou Reginaldo.

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Neste segundo e intenso dia de desfiles, a chegada de Sabrina Sato a bordo de um helicóptero, que pousou no heliponto do shopping, provocou um alvoroço. E o que dizer então de Lucas Lucco que levou o mulherio ao delírio? A série de desfiles contou ainda com a presença de nomes como Carol Nakamura, Dani Bolina, Fernanda Lacerda,  a atriz mirim de “Cúmplices de um Resgate”, Giovanna Chavez, e Taís Araujo e Giovanna Lancellotti prestigiando lojas do gigantesco shopping. Como nos disse Sabrina Sato, que durante anos fez as campanhas do Mega Polo Moda, “desfilar aqui e lançar a minha coleção de bolsas pela Birô me faz muito feliz, porque aqui quem manda é o consumidor. E os lojistas sabem disso. Aqui é onde a moda é lançada e chega imediatamente às ruas. E esta moda é fast, rápida e isso que faz a economia crescer. Aqui o resultado é imediato”.

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Pois bem, o complexo de venda atacadista que reúne mais de 400 lojas de moda feminina, masculina, jovem, infantil, gestante, plus size e acessórios já faz sucesso entre lojistas e vendedores de todo o Brasil ao longo do ano, mas, na 21ª edição do Mega Fashion Week, transformou o bairro do Brás – ligado à tradição têxtil na capital – em um verdadeiro pólo comercial – não à toa: afinal, desde sua criação, o Mega Polo Moda foi um dos fatores fundamentais na revitalização e incremento comercial da região. “O evento movimenta o Brás, então todos os lojistas do entorno se valem do nosso calendário para organizar suas operações e se comunicar com clientes. Eles lançam no mesmo momento do shopping, oficializam as coleções, isso gera força importante para o local, até por que nós não tratamos de operações isoladas. O Brás é um bairro de seis mil lojas. Se queremos falar com todo o país… é muito melhor que a gente se una”, explicou Juliana Gama, gestora de marketing do shopping.

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E se o evento é responsável por movimentar o entorno, isso acontece graças a uma enorme estrutura que toma toda a praça central do complexo de cinco andares. É que cada um dos lojistas apresenta suas próprias estratégias para atingir seu público e as marcas promovem coquetéis temáticos, levam famosos que fazem presença VIP e oferecem diversas vantagens comerciais em compras. Famosos como Giovanna Ewbank, Flávia Alessandra, Mariana Rios, Felipe Titto, Nicole Bahls, Fernanda Lacerda e outros deram pinta pelos corredores. Além disso, o shopping fez com que o fluxo de compradores de moda de todos os estados brasileiros chegassem até o local através de uma enorme estrutura que contou com – além do centro empresarial – um hotel para 411 hóspedes, uma rodoviária própria coberta com capacidade para 33 ônibus, um andar de serviços com bancos, praça de alimentação, entre outros serviços para atender todas as necessidades. “Para quem vem de longe é superpreparado. Temos hotel e todos os serviços e, obviamente, não estabelecemos serviços de forma fria. O cliente precisa conhecer quem é do shopping, se relacionar. E isso respalda o fluxo para o nosso locatário. Talvez isso seja diferente do que acontece no varejo, nós puxamos a corda, estamos de mãos dadas com cliente”, ressaltou Juliana.

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Referência em seu segmento e muito procurado por empreendedores e revendedores de moda que buscam as últimas novidades para movimentar suas vendas ao redor do Brasil, não à toa o Mega Pólo Moda é lançador de tendências. Adelino Basílio, diretor comercial corporativo, chegou a revelar que o shopping movimenta um PIB maior do que muitas cidades do país. “Temos uma missão a cumprir no sentido de formação e informação. As pessoas vêm nos procurar para replicar isso no mercado. Se somos referência isso nos proporciona felicidade. O que o mercado pode esperar do Mega Polo é sempre isso: inovação, determinação, investimentos e confiança. Estaremos sempre apostando no mercado, porque moda é absolutamente obrigatório para todos e cada vez mais acessível. Nós oferecemos qualidade e preços competitivos”, garantiu ele.

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E, se nos últimos cinco anos, o mundo inteiro passou por uma transformação, o Mega Polo Moda “surfou bem” a onda da crise. “Isso só nos exige mais criatividade e um trabalho mais específico. Quem gosta de roupa, compra, mas as pessoas querem peças boas, de qualidade, a preço justo. A fast fashion tem essa característica”, disse Reginaldo Fonseca, o expert em tendências.

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Aliás, falando nelas, na passarela vimos “de tudo um pouco”, como ele mesmo já havia nos adiantado antes do evento. Entre muitas peças jeans – que recuperaram sua força após um longo reinado dos vestidos, tons candy color, branco e off white chamaram atenção em looks românticos. Babados, rendas, patchwork e moda com um quê de vitoriana – com golas clássicas e altas e inspiração em Dolce & Gabbana – também deram o que falar por lá. O tropicalismo de estampas florais, folhagens e frutas veio com cores vibrantes – afinal, é verão! Listras, estampas e recortes geométricos também deram as caras nas passarelas e o Boho mostrou que é uma tendência que chegou para ficar. “A grande proposta da indústria da moda no mundo hoje é fazer mulheres cada vez mais sofisticadas, com roupas práticas de conforto. A sacada é saber misturar. O barato e caro, o bruto com delicado, curto com longo… essa é a sacada. Quem sabe fazer as misturas vai estar na moda”, explicou Reginaldo.

Nessa edição da Mega Fashion Week – que aumenta em até 40% no faturamento do mês em apenas dois dias – o Mega Pólo Moda esteve ainda mais focado em negócios e relacionamentos, com o objetivo de atrair e aproximar cada vez mais clientes do ramo que prestigiam o evento e o segmento da moda no atacado. Conseguiram com louvor.