O SENAI Brasil Fashion levou um grande time de especialistas e admiradores da moda para o Museu do Amanhã, onde foi realizado o desfile. As musas Luiza e Yasmin Brunet também estiveram na plateia para prestigiar as criações feitas pelos alunos do SENAI Cetiqt, com a ajuda dos coaches Alexandre Herchcovitch, Lino Villaventura, Lenny Niemeyer e Ronaldo Fraga. “Este é o tipo de evento importante para a moda brasileira. Acho que, cada vez mais, a indústria cresce e temos mais oportunidades no Brasil. Amo apoiar marcas novas de pessoas empreendedoras que estão batalhando por um espaço no mercado. Todos deveriam apostar em quem está começando, porque é muito importante. Além disso, nunca se sabe quem será a próxima estrela”, afirmou Yasmin.
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O projeto do SENAI Cetiqt incentivou os alunos a pensarem que ‘Moda é futuro e o futuro é moda’. A frase impulsionou trabalhos extraordinários que falavam sobre meio ambiente e possíveis tendências futurísticas. O resultado foram coleções inspiradas em desastres naturais, em tarot e na natureza. “Acho que os desfiles são muito mais ousados e sinto que os jovens sabem criar peças ainda mais arrojadas, com novas modelagens e novos materiais. A chave é fazer roupas sustentáveis que não agridam tanto ao planeta, que sejam duradouras e atemporais. A moda está dependendo destas novas gerações, porque se não fizerem as pazes com o planeta, teremos roupas lindas, mas nenhum ar para respirar e comida para comer. O mundo precisa ser autossustentável de uma forma que não agrida”, afirmou Luiza Brunet.
A pauta do evento fez com que mãe e filha refletissem sobre a própria forma de consumir. As duas cresceram cercadas pelo universo da moda e, por isso, sempre tentaram pensar antes de passar o cartão em uma loja. “Nunca fui muito consumista e tenho dificuldade de achar roupa, porque sou muito grande. Não costumo seguir as últimas tendências e opto por comprar peças clássicas e duradouras que tenham um corte e um tecido bom”, confessou Luiza. A escolha do que comprar aumenta ainda mais em momentos de crise devido à falta de dinheiro do público. Por outro lado, a ex-modelo parabeniza o esforço de muitas empresas que estão tentando fazer o seu melhor neste momento conturbado da economia. “Existe uma crise no mercado e admiro as equipes que têm que se virar nos trinta para vender. Acho muito bacana as marcas que investem em coleções com diferentes personagens e muito pontuadas. Isto mostra a versatilidade da moda e vejo que aumenta as vendas”, comentou.
O caminho desta dupla sempre esteve interligado com este universo artístico. Segundo Yasmin, algumas pessoas do meio são consideradas parte da família. Para ambas ir a um desfile de moda, como o SENAI Brasil Fashion, é como estar em casa. “Moda sempre foi a minha paixão, principalmente, por ter começado a trabalhar com 17 anos neste universo. Por causa desta relação, aprendi a me vestir bem. No entanto, também acho que a escolha de roupas faz parte de um amadurecimento, porque a moda não é democrática e nem é feita para todo mundo. Sendo assim, ao longo da vida cada um precisa escolher o que fica de acordo com a sua idade”, contou Luiza. Enquanto a mãe confessa a paixão pelas roupas clássicas, a filha prefere um outro caminho. “O estilo da minha mãe é muito chique. Acho que vou me parecer a ela quando chegar aos 55 anos, mas por enquanto prefiro me vestir de um jeito mais despojado”, comentou Yasmin.
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