Os grandes nomes da música mundial, uma maratona de shows, memórias afetivas que atravessam gerações e um dos maiores eventos de entretenimento em todo o planeta. E com muita história na bagagem. Os motivos pelos quais o público esgota em questão de segundos os ingressos do Rock In Rio, que já começa amanhã, são variados. Uma diversidade de gêneros e gostos musicais se forma na Cidade do Rock a cada edição que passa e, no epicentro dos monstros sagrados, está a Leader, a única marca de moda que terá uma loja em frente ao Palco Mundo, como contamos aqui, onde disponibilizará a coleção desenvolvida especialmente para o festival. Às vésperas do início da maratona de shows, HT conferiu in loco, na filial da Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, o que o público tem achado da simbiose entre moda e música nas peças da marca de fast-fashion, quais são os shows mais esperados, como apostar em looks que tenham estilo e mostrem atitude e ainda coletamos algumas das memórias afetivas que foram se formando ao longo dos anos com o evento.
Com peças ecléticas e um estande montado logo à entrada da loja, a coleção Rock In Rio Leader composta por roupas com tecidos leves de algodão e estampas divertidas atraía os pedestres da calçada movimentada, que saíam do trabalho ou da escola, por volta das 18h de quarta-feira. Foi o caso de Ana Paula Motta, 47 anos, que irá conferir três dias de festival – 18, 24 e 26 – acompanhada do marido e dos dois filhos, um rapaz de 23 anos e uma moça de 15. HT flagrou a professora do ensino fundamental desviando seu caminho para entrar direto na Leader e selecionar mil e uma roupas. Entre as opções, peças que trouxessem mensagem positivas e rock’n roll nas estampas. “Já temos umas quatro camisetas do RIR em casa, mas quero comprar outras”, disse. “Meus filhos vivem usando até hoje a de edições passadas”, completa, acrescentando sobre sua relação afetiva com o evento: “Eu só perdi um Rock in Rio até hoje: a edição de 2001. Até na primeira eu fui, mas não consegui ver o Queen“, lamenta.
Esse é um aspecto do festival que HT tem frisado bastante aqui no site, e até os integrantes do Queen também abordaram o asunto durante a recente coletiva de imprensa que realizaram no Copacabana Palace: como o Rock In Rio é um evento que aproxima gerações e cria laços familiares, como uma construção da memória afetiva na qual o ritual de conferir a performance dos ídolos vai passando de pai para filho, assim como o gosto musical. E tal análise pode ser exemplificada pela família Rocha. Tairis e o pai, Luís, saíram de Salvador e chegaram terça-feira ao Rio, especialmente para a abertura do RIR. Ele, que na época da primeira edição não pôde conferir ao vivo o show do Queen, não pensou duas vezes antes de realizar o sonho 30 anos depois e, o melhor, acompanhado pela filha a quem transmitiu o gosto pelo rock. “Na época, eu só conseguia ver os trechos do show que foram transmitidos pela TV. Hoje, tenho o orgulho de poder vir ao Rio com ela e assistirmos juntos a um espetáculo o qual sempre comentei em casa”, afirmou Luís. A filha, estudante de engenharia com 22 anos, completa: “Foi com ele que eu aprendi a gostar de rock. Vamos sempre a shows”. A Leader, uma das primeiras paradas dos dois na cidade, serviu tanto para a escolha de looks que serão usados na abertura do RIR quanto para a compra de um souvenir que fique no tempo e lembre o dia mais que especial no relacionamento pai e filha. “É o símbolo do rock!”, comenta Luís, olhando para uma estampa de guitarra em uma T-shirt. A filha, por sua vez, escolhe uma blusa com franjas e frases palavras que remetem ao rock’n roll. “É bem estilosa e eu amei esse detalhe na barra”, diz.
Pelas mãos de Giuliana Castelo Branco, diretora de estilo da Leader que falou com HT recentemente sobre moda masculina e comportamento, a marca de fast fashion apostou na tendência urbana com pitadas de punk e folk para criar peças divertidas, joviais e, o primordial, confortáveis. Investindo em modelagens que deixam o corpo livre para se movimentar, a Leader criou peças práticas, utilitárias (acessórios como mochilas e bonés são essenciais também) e, claro, fashion, acrescentando a pegada musical e roqueira do evento. Nas estampas, caveiras, guitarras e dizeres de positividade, em uma vibe que traduz o sentimento e o mote do Rock In Rio. Para as mulheres, croppeds, bastante glitter para as que gostam de brilho e, o detalhe que mais atraiu a atenção da clientela que se dirigia às araras da coleção: as franjas, que, como contamos aqui, também marcam presença na coleção de Primavera/Verão 2016 da Leader e mostram uma moda inspirada na década de 1970, quando festivais, como Woodstock, e o nascimento do estilo hippie tomavam conta do universo musical.
Lígia Marino, por exemplo, se apaixonou pelas hashtags de #Fun #Folk #MusicLover #Happy etc. e que, em sua opinião, traduzem o espírito que ela quer vivenciar no evento. “Esses dizeres e símbolos são muito o astral que eu sinto quando vou ao festival”, comenta com HT a fã de rock, que vai conferir os shows do Queen, Faith No More, System of a Down e A-Ha, acompanhada por amigos. Mas, para além da estampa, a bancária de 37 anos, que fará uma maratona de cinco dias de RIR, destacou outro ponto importante na peça: “O tecido é bem fresquinho e, como eu gosto de chegar cedo, acho importante me sentir confortável na hora de assistir aos shows”, disse, antes de correr ao provador para conferir se o tamanho da roupa estava correto.
As bandas citadas por Lígia exemplificam muito bem qual a proposta do Rock In Rio 2015: prestar uma homenagem a essas três décadas de festival, chamando novamente ao palco atrações que ficaram imortalizadas na Cidade do Rock e criaram momentos inesquecíveis para quem pôde conferir toda a emoção de perto. De Queen cantando “Love of my life”, em 1985, a Katy Perry indo às lágrimas, em 2011, quem já passou pelo RIR guarda alguma memória especial do evento, e sabe que voltar para aqueles gramados é sinônimo de não apenas revivê-las, mas também criar novas lembranças. Com tanta música e astral positivo, claro, o Rock In Rio acaba se transformando em palco para romances épicos, formando e aproximando casais, que compartilham uma experiência única na vida. Tanto, que no próximo ano será lançado um filme, com Caio Castro e Luiza Valdetaro vivendo dois apaixonados que só se encontram nas edições do RIR e acabam perpetuando uma relação que atravessa os anos.
Um exemplo de união é o de Cristiane e Clayton Figueiredo que, apesar de não terem se conhecido no festival, estão casados e vão juntos ao show da Katy Perry, repetindo uma tradição que já faz parte da relação. Ele, que ao lado da esposa acompanha o evento há duas edições, conta para HT: “Poxa, ela me acompanhou ao show do Iron Maiden, em 2013, e, dessa vez, não teve jeito: eu tenho de ver a Katy Perry”, diz o flamenguista, acrescentando que até gosta de algumas músicas da californiana, enquanto Cristiane o ajuda a compor o look. “Olha essa camisa com estampa de caveira! É a sua cara! Ainda mais para você que gosta de rock”, comenta empolgada, enquanto ele aprova a escolha. Já no momento de escolher uma roupa para si mesma, ela confessa ao HT: “Eu sou mais do pop, mas, para o festival, acho que franja combina com o meu estilo e dá um ar mais rock à composição geral”.
Como HT mostrou, a simbiose entre moda e música e entre Rock In Rio e Leader é algo natural: a marca de fast-fashion, com suas peças plurais, ecléticas e autênticas, casa com a amplitude de gêneros que o festival leva para seus palcos e a diversidade de público que recebe a cada edição. E perceber que a Leader proporciona ao público do evento uma chance de se xpressar através da moda, com peças estilosas e acessíveis, é presenciar uma parceria que tem tudo para ser eterna. Que venha o Rock in Rio!
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