Centro do Rio de Janeiro, manhã de uma quarta-feira de outono bem típico com temperatura em torno dos 25 graus, sol brilhando e céu azul. O caminhar pela Rua Gonçalves Dias, que integra o Corredor Cultural, aguça as memórias afetivas contadas de geração a geração pela relevância do conjunto arquitetônico que representa o passado e presente da cidade que já foi capital do país. Um local que nos faz viajar pensando nos hábitos, costumes, modismos, nomes e personagens que passaram por este coração do Rio e que guarda uma história efervescente há séculos. O destino é a loja da Arezzo, no casarão número 13, verdadeira joia da arquitetura do século XIX e tombado pelo Patrimônio Histórico. Lá, a diretora executiva do Grupo Arezzo, Luciana Wodzik, e Silvia Braz, uma das produtoras de conteúdo mais incensadas e embaixadora da label para o Dia das Mães, receberam convidados para um brunch em comemoração à data que se aproxima e o lançamento da coleção especial de acessórios. Foi uma verdadeira experiência imersiva na moda + arquitetura + arte.
A SINERGIA ENTRE AREZZO E HISTÓRIA DO RIO
Todos puderam apreciar cada detalhe do imóvel datado de 1868. Como a fachada em estilo colonial, pintada de branco e azul, que foi inspiração para a mais linda aquarela reproduzida no convite e nos diversos mimos. Na loja da Arezzo, a vitrine voltada para a rua é totalmente integrada ao projeto arquitetônico original. No interior, o chão é composto pelos desenhos exclusivos em ladrilhos hidráulicos belgas Villeroy & Boch e todos foram restaurados pela Arezzo; observamos elementos do Art Nouveau e Art Decó incorporados à decoração ao longo da história do sobrado.
Na parede, no alto da escada, que por si só já é uma verdadeira obra de arte, está o vitral art déco com o desenho de uma figura feminina, além da claraboia com motivos geométricos. Fundador da Arezzo em 1972, o empresário mineiro Anderson Birman sempre foi apaixonado pelo Rio de Janeiro e já tinha loja no Centro da cidade quando se encantou pelo imóvel da Rua Gonçalves Dias, onde esteve instalada a antiga Casa Daniel, loja de louças, cristais e presentes. E voilà! Este era o lugar perfeito! Investiu, então, em uma grande obra de restauração, como consta no livro edição especial “Um passeio na história: 1868-2010“. Inspirado sempre em uma frase dita por seu pai, “somente através da história é possível criar o presente”, e seja em múltiplos contextos, Alexandre Birman, hoje CEO e CCO do grupo Arezzo&Co – a maior house of brands de moda do Brasil – assim também permeia sua vida. E nós? Brindamos à preservação deste espaço parte integrante onde a História do Rio pulsa.
Para vocês terem uma ideia, no grande salão, as mesinhas redondas com tampos de mármore + cadeiras em madeira, onde os convidados curtiam as delicinhas preparadas para o brunch, nos remetiam à icônica Confeitaria Colombo, que fica pertinho dali, com seus 129 anos de tradição no Rio. A Colombo é um marco da Belle Époque, eleita “um dos mais belos cafés do mundo”, com gigantescos espelhos de cristais, salão de chá decorado com vitrais, móveis em madeira de lei. Lugar de encontro de políticos, escritores, grandes nomes da cultura do nosso país, famílias inteiras que sempre foram ao Centro da cidade “fazer compras”, encontrar amigos para um bom papo intelectualizado.
A Arezzo, com seus 51 anos de chancela na História da Moda do país, fez a perfeita sinergia incluindo, junto ao serviço de prata para o café, os famosos biscoitos Leque da Colombo, fabricados desde 1920 com receita própria, sinônimo de exclusividade durante décadas e mais décadas e ainda vendidos nas célebres latas com um desenho tal qual uma renda dourada. Tínhamos ainda biscuit com a aquarela da imagem frontal do casarão da Arezzo reproduzidas em pastinha americana.
E vamos ao cardápio do brunch para comemorar o Dia das Mães que se aproxima e a coleção emblemática da Arezzo, que tem Silvia Braz como embaixadora: blinis com sour cream de limão siciliano e salmão Graviax; mini quiche de gorgonzola e maçã caramelizada; canapé de burrata, geléia de tomates e ovas de manjericão; trouxinhas de brie, mel e nuts; verrines de tartare de atum com avocado; ceviche de banana da terra com chips de batata roxa (vegano). Fora os docinhos mil e drinque Mimosa, Clericot e Chandon Brut.
O encontro ainda contou com pocket show de Becca Perret cantando músicas que têm uma ligação forte com o Rio. A Arezzo ainda presenteou a todos com um pratinhos de porcelana com a aquarela em destaque e que vinham em uma caixa de linho e um delicado lacinho de couro; vidrinhos com bolinhas de chocolate/nuts e ainda uma sacola com a aquarela em dimensão encantadora.
A loja da Arezzo também preservou e restaurou os móveis pé de palito, que também fizeram parte de um período da antiga loja. Balcões têm o tampo em vidro, as cristaleiras verticais com base de madeira e pés palito e os armários fixos na parede e no tom dos mesmos móveis de toda a loja. Esta tendência no mobiliário surgiu no pós-Guerra e teve seu ápice no Brasil entre os anos 50 e 60. Atualmente, com a inspiração retrô na decoração, as peças têm voltado com tudo. Nas prateleiras em vidro, estão os acessórios-desejo, assim como nos balcões para as clientes-protagonistas da marca. Certeza de que estarão usando verdadeiras preciosidades com design de alta qualidade.
#AREZZO SEMPRE PRESENTE
Silvia Braz nasceu em Campos dos Goytacazes, cidade fluminense, e adora lembrar que, desde criança, quando vinha ao Rio na companhia da mãe, “passeava de mãozinhas dadas. Sempre amei esta cidade”. Radiante, carismática, zero afetação, sempre com um sorriso no rosto, Silvia conta ainda que, adolescente, morando em Campos, pedia à mãe para comprar os sapatos da Arezzo. E Silvia, o que fala ao coração estar hoje no Centro do Rio? “Muito. Conta a História do Rio de Janeiro repleta de cultura e acontecimentos de um país. Estou muito feliz de estar aqui hoje”, frisou.
A bela estrela o ensaio fotográfico de Dia das Mães e apresenta os principais lançamentos do
alto inverno ultra femininos e glamurosos. Entre as apostas da coleção Dia das Mães estão: as botas over the knee em uma versão dourada emblemática; o clássico scarpin em cetim com aplicação de laço em organza, além de sandálias em veludo e outros clássicos modelos com novas amarrações.
A diretora do Grupo Arezzo, Luciana Wodzik ressaltou que “foram reunidas pessoas incríveis em uma Arezzo especial nesse casarão no Centro do Rio. Uma experiência realmente que não vamos esquecer”. Ela sempre pontua que esta época do ano é extremamente especial e, em termos de vendas, pode-se fazer um paralelo até mesmo com o período que antecede o Natal. Costuma enfatizar ainda as cinco décadas de uma marca que tem uma relação muito direta com sua consumidora. São histórias e laços alinhavados dia após dia com extremo empenho de todo o time.
PADRÃO PREMIUM
A gigante Arezzo, marca líder de calçados e bolsas há meio século, com mais de 7 milhões de clientes como legado, tem uma história muito bonita. E é pautada por inovações, ações pelo socioambiental, mudança do sistema linear de produção para um modelo circular, o saber estar em constante atualização para as macrotendências da nova consumidora e uma das primeiras empresas a apostar na mega força do omnichannel para a comercialização antes mesmo da pandemia. Durante esse período, a importância dos mais variados canais disponibilizados fizeram a empresa acelerar em poucos meses um plano de ação que já vinha sendo desenhado.
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