ID: Rio Festival: em conexão com macroprojeto da Enel em prol do socioambiental, na passarela a ‘Coleção Energia’


A Coleção Energia foi idealizada dentro da filosofia da Enel de reaproveitamento dos uniformes dos funcionários e desenvolvida com base no conceito de upcycling sinônimo do criar, renovar e ressignificar peças e materiais. A proposta se baseia em dar nova vida a produtos que seriam descartados, sejam roupas ou sobras da indústria têxtil, diminuindo tanto a quantidade de resíduos lançados no planeta quanto a necessidade de produzir matéria-prima

O mundo está em alerta vermelho. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, já pontou a respeito do Relatório Sobre o Clima: “Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade. Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa estão sufocando o nosso planeta”. O mundo corre contra o tempo para reduzir as emissões de CO² e impedir efeitos irreversíveis do aquecimento global. E temos aqui para você leitor, um belo exemplo do arregaçar as mangas e agir: o investimento massivo nas fontes renováveis de energia, a preocupação constante com as alterações climáticas e o desenvolvimento de mais de 250 projetos de geração de renda, eficiência energética, educação e reciclagem, levaram a Enel – uma das maiores empresas privadas do setor elétrico brasileiro – ser reconhecida como Empresa Mais Sustentável do Setor Elétrico e Empresa Mais Sustentável do Brasil pelo Guia Exame de Sustentabilidade. E ela segue firme em seus propósitos: investir em transição energética através da ampliação do portfólio de geração de energia 100% renovável. No site da Enel está lá para você, leitor, mergulhar em todos os compromissos da empresa. Destaco um deles pontuado pela diretora de Sustentabilidade da Enel Brasil, Márcia Massotti:

Os valores de nossos projetos são tangíveis – ao promovermos o empreendedorismo e a geração de renda, contribuímos para o desenvolvimento do entorno e para que as famílias tenham condições dignas de arcar com suas despesas, incluindo a fatura de luz, com benefícios para todo o sistema elétrico, nossas empresas e a própria sociedade, em um verdadeiro ciclo virtuoso de geração de valor compartilhado – Márcia Massotti

Empresa que faz a sincronia com responsabilidade social, socioambiental, empreendedorismo, desenvolvimento econômico, inclusão, ações sustentáveis de uma ponta a outra da cadeia produtiva é sinônimo de transformação e impacto positivo. E a Enel apresenta o ID:Rio Festival, que já marcou sua chancela de conexão entre moda, capacitação, empreendedorismo, feira de design, jornada de conhecimento, gastronomia e música impulsionando a identidade/energia criativa do Estado do Rio de Janeiro, realizado a partir do dia 26, valorizando três lugares públicos em Niterói, e, em seguida, com ações no Rio.

A empresa levou à passarela, montada na Arena da Cantareira, o desfile da Coleção Energia, certeza de alta potência para o trade da moda e sociedade como um todo por ser um exemplo de união de forças de um macroprojeto parte integrante da Enel, que já foi levado ao Ceará, São Paulo e, agora, contempla o Rio de Janeiro com a alquimia que ressaltei acima da economia circular + desenvolvimento sustentável e geração de renda. Em seguida, a coleção desfilada cruza a ponte Rio-Niterói e, na Biblioteca Parque Estadual (BPE), no Centro do Rio de Janeiro, haverá uma exposição colaborativa, em parceria com a Enel Brasil, reunindo 10 looks confeccionados sob os preceitos do upcycling, a partir do reaproveitamento de uniformes dos funcionários que seriam descartados pelos anos de uso.

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A Enel, além de levar energia para a casa das pessoas, também é uma das principais patrocinadoras de cultura do Brasil. Com o ID: Rio Festival injetamos energia nos empreendedores do mundo da moda, reforçando conceitos de reaproveitamento e economia circular, gerando emprego, renda e movimentando a economia. Tudo isso faz parte do nosso propósito de trabalhar por um amanhã melhor para todos – Fernando Rodrigues, head of brand da Enel

Fernando Rodrigues ainda pontua: “Acreditamos que a criação de valor compartilhado é um caminho para gerar um futuro melhor para a sociedade. Por isso, apoiamos diversas ações que criam valor para as pessoas. Como por exemplo, grupos produtivos que trabalham com a economia circular, reaproveitando materiais que seriam jogados no lixo e criando novos produtos exclusivos para a venda”.

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O projeto Enel Compartilha Liderança em Rede é uma estratégia inovadora de parcerias, que estimula o desenvolvimento local a partir de ações integradas e do desenvolvimento de lideranças que auxiliam na organização comunitária. Importante ferramenta na construção de uma relação de proximidade entre as distribuidoras do Grupo e as comunidades, o projeto materializa o conceito de Criação de Valor Compartilhado (CSV).

A UNIÃO EM AÇÕES PELO BRASIL

Pelo social e meio ambiente: O upcycling ressignificando os uniformes dos eletricistas da Enel (Foto: Thais Mesquita)

A Coleção Energia foi idealizada dentro da filosofia da Enel de reaproveitamento dos uniformes dos funcionários e desenvolvida com base no conceito de upcycling, sinônimo do criar, renovar e ressignificar peças e materiais. A proposta se baseia em dar nova vida a produtos que seriam descartados, sejam roupas ou sobras da indústria têxtil, diminuindo tanto a quantidade de resíduos lançados no planeta quanto a necessidade de produzir matéria-prima. Recentemente, eu ouvi uma frase perfeita: “upcycling pode ser definido como ‘(re)design inteligente’ (upcycling = design + sustentabilidade). Upcycling é o termo usado para descrever uma técnica de se aprimorar e agregar valor a um produto ou material que, de outra forma, seria jogado fora. Diferente da reciclagem, que pode resultar em depreciação e redução do valor de um material ou produto, o upcycling permite que você aumente o aproveitamento e o valor de um material, prolongando a sua vida. A técnica pode ser aplicada no design e na confecção de uma nova peça de roupa ou ser usada para reformar ou remanufaturar uma roupa já existente”. Com o consumidor cada vez consciente e ligado à questão ambiental é fundamental substituir o processo linear de produção (em que a matéria-prima é transformada em produto, que é posto à venda, comprado e consumido e, ao fim de sua vida útil, descartado).

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Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) são produzidas 175 mil toneladas de resíduos têxteis por ano. Só para se ter uma ideia da poluição causada pelo setor moda, uma quantidade de tecidos equivalente a um caminhão de lixo é enterrada ou queimada a cada segundo em todo o planeta. O desperdício causado pela produção de roupas no mundo também é preocupante, pois é responsável por 20% do total de desperdício de água globalmente. Tem mais: um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2019 mostrou que a produção de um único par de jeans consome 7.500 litros de água e que a fabricação de roupas e calçados gera 8% dos gases de efeito estufa. A indústria da moda é a segunda maior poluidora do mundo, atrás apenas da indústria petrolífera. E levantamento publicado pela Global Fashion Agenda, organização sem fins lucrativos, aponta que mais de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis foram descartados no mundo em anos recentes.

Para vocês terem uma ideia da magnitude de ações socioambientais, uma parceria da Enel com a ONG Giro Social, em Fortaleza (CE) resultou em peças de moda desenvolvidas pelas costureiras sob orientação dos designers Bruno Olly e Marcelo Belisário, que anteciparam tendência mundial do look all jeans que tem ganhado mundo nesse Verão 23. Os uniformes descartados pela distribuidora foram reutilizados e transformados em novas peças.

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Durante o DFB Festival, maior semana de moda autoral do Brasil, realizada em Fortaleza (CE), no ano passado, o desfile com direção de Claudio Silveira contou com as 40 peças, entre masculinas e femininas, confeccionadas por meio da reciclagem de uniformes de eletricistas e de leituristas da empresa Enel no estado. Looks femininos e masculinos foram criados para uma coleção cápsula que trouxesse a essência, a identidade do upcycling a partir do olhar cuidadoso de tantas pessoas envolvidas no processo.

Modelo da Coleção Energia da Enel desfilada em Fortaleza (CE) com efeitos de escamas, botas sobrepostas bordadas, com blazer all jeans (Foto: Nicolas Gondim)

Alinhavando toda a coleção, estavam as mãos das mulheres que integram a instituição Giro Social, que promove ações com empreendedores e artesãos associados bem como a comunidade do entorno para o fortalecimento de suas atividades produtivas utilizando-se da economia solidária e economia circular, oferecendo cursos e oficinas nas áreas de corte e costura, técnicas de artesanato, serigrafia e marcenaria. O Giro Social contou com o apoio da Enel na ajuda de geração de renda para as comunidades. A associação é formada por grupos produtivos de artesãos de comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Ceará. Os uniformes não mais utilizados dos funcionários da Enel foram desmontados em pedacinhos, as peças lavadas, os moldes reorganizados com zero desperdício.

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Outra instituição, dessa vez em São Paulo, também está envolvida com a Coleção Energia: trata-se da Costurando Sonhos, com ênfase em uma linha de roupa sustentável realizada com apoio da Enel e também focada no upcycling. A ONG nasceu em Paraisópolis, e hoje está presente em dezenas de comunidades do Brasil e com o propósito de empoderar mulheres, em sua maioria vítimas da violência doméstica. Por meio da capacitação em corte e costura, elas aprendem uma nova profissão e produzem ecobags, uniformes e moda básica que geram renda e independência financeira.

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ID:RIO FESTIVAL: COLEÇÃO ENERGIA POR UM MUNDO MAIS SUSTENTÁVEL

Com direção criativa de Claudio Silveira, o desfile da Enel nesta segunda edição do ID: Rio Festival conta com a parceria do Istituto Europeo di Design (IED) e a jovem designer e ex-aluna do Curso de Design de Moda Sulamita Ferr vem mergulhando na ressignificação de materiais têxteis dos uniformes dos funcionários da Enel, matéria-prima que ganha novas formas e propósitos. “A inspiração é o Rio de Janeiro e suas particularidades tanto pela geografia quanto a essência que a alma fluminense carrega consigo. Os materiais usados para construção da coleção foram com  base de tecido mais encorpada do brim. Seguida por retalhos como voil, vinil e malhas. Todos foram reciclados a partir de um produto pré-existente. Meu propósito é mostrar a potência da moda circular”, conta Sulamita.

Modelos criados por Sulamita Ferr, ex-aluna do Curso Design de Moda do IED (Acervo)

Croqui Coleção Energia para o ID: Rio Festival

Modelos criados por Sulamita Ferr, ex-aluna do Curso Design de Moda do IED (Acervo)

Croqui Coleção Energia para o ID: Rio Festival

A estilista também destaca: “O Rio de Janeiro possui um dos maiores polos de moda do Brasil. No geral, nosso o estado tem polos que favorecem muito a economia criativa e esse é um dos nossos pontos fortes. Para se tornar relevante hoje no mercado da moda é fundamental ter identidade, ser verdadeiro e dizer “não” ao fake. Abraçar e acreditar nas  pautas pontuais precisa estar de acordo com a mentalidade de quem cria”.

Multidisciplinar e 100% gratuito, o ID:Rio é voltado para profissionais de toda a cadeia produtiva da moda, novos empreendedores e alunos de estilismo, moda, design, administração, marketing e áreas afins.

“Sabemos que os tecidos têxteis são danosos ao meio ambiente. Esses resíduos são um problema importante, de políticas públicas, mas a sociedade também precisa se posicionar. E como empresa, pensamos que nossa contribuição é fundamental para dar visibilidade ao tema e mostrar que é possível. Por isso esse projeto com tanta importância e visibilidade teve o start com o grupo produtivo de Paraisópolis, o Costurando Sonhos, e, em seguida, no DFB Festival 2022 também fizemos lançamentos com grupos produtivos do Ceará. Agora, chegamos ao Estado do Rio de Janeiro”, pontua Claudia Guimarães, responsável por Projetos de Sustentabilidade em Distribuição da Enel Brasil.

Somos signatários do Pacto Global, então temos o compromisso formal com bons objetivos, desenvolvimentos sustentáveis e também com a questão da descarbonização. Temos a meta de sermos carbono neutro até 2040, o que é um grande desafio – Claudia Guimarães

Ressalta que a Coleção Energia é resultado do trabalho de grupos produtivos que a empresa apoia com o projeto Enel Compartilha Empreendedorismo. Temos o objetivo de geração de renda e autonomia financeira para mulheres em vulnerabilidade social. No Rio de Janeiro, a Enel está presente na região metropolitana, Niterói, São Gonçalo e todo o Norte Fluminense e desenvolvemos o para que essas mulheres tenham essa independência. E neste grande match, vimos a oportunidade de dar visibilidade a este trabalho e desenvolvê-lo em um outro patamar profissional no setor na moda. Então, fizemos a partir da curadoria do IED Rio, o desenvolvimento de uma nova coleção tendo novamente como base os uniformes dos nossos colaboradores, que são feitos de materiais bons, estruturados. Com o conceito de economia circular, decidimos ressignificar o destino, dando um novo caminho para essas peças. E na estreia da Coleção Energia fluminense, veremos uma conexão com a ‘cara do Rio’ nos modelos. Uma moda acessível, popular, que traz também esse movimento da periferia para o o epicentro da moda. Estamos otimistas que essa curadoria e esse grupo produtivo vão levar essa coleção para um outro movimento. Mostrando que as mulheres podem estar onde quiserem, com peças socialmente sustentáveis, criativas, inovadoras, lindas e que tragam valor”.

Claudia Guimarães, responsável por Projetos de Sustentabilidade em Distribuição da Enel Brasil, lembrou ainda que as ações da Enel no ID:Rio Festival incluem ainda a participação da diretora de Sustentabilidade da Enel Márcia Massotti, na palestra do Summit, na qual comenta a atuação com nossos grupos empreendedores. A Coleção Energia vem se tornando referência. As meninas da Costurando Sonhos, por exemplo, já foram para a ONU e Milão, na Itália, mostrar sua arte. A partir do conceito de reaproveitamento e de qualidade das peças, mostramos que estamos alinhados com a nossa estratégia de sustentabilidade, descarbonização, mas também com a responsabilidade com nossos territórios e pessoas. E queremos estimular que outras empresas façam o mesmo. Se tivermos esse investimento social em larga escala, vai ficando muito mais interessante, de todas as formas. Todas as partes ganham nesse processo”.