Moda, cinema, arte e star system se uniram com pompa e flashes na noite de ontem, em Los Angeles, graças à quinta edição do anual LACMA Art + Film, evento realizado no LACMA e promovido pela Gucci, como uma forma de celebrar o audiovisual e as mentes criativas de Hollywood, ao mesmo tempo em que arrecada fundos para o museu e seus programas de exibições com a sétima arte. Claro, tratando-se de uma das maiores grifes do planeta e a oportunidade de fazer o bem para , o que não faltou na festa foram celebridades.
O crème de la crème de Hollywood passou pelo tapete vermelho do evento, com nomes como Gwyneth Paltrow (vestida de Gucci da cabeça aos pés), Leonardo DiCaprio (com terno Giorgio Armani), Reese Witherspoon com um pretinho nada básico, Salma Hayek e o marido, François Henri-Pinaut, Chloé Sevigny, Diane Kruger e por aí vai. Acostumada a causar, claro que Kim Kardashian não perdeu a oportunidade de ir acompanhada por Riccardo Tisci e Naomi Campbell, enquanto exibia a gravidez em um vestido transparente de renda by Givenchy.
O evento homenageou a obra do artista James Turrell, e do cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu, vencedor dos Oscars de Melhor Filme, Direção e Roteiro deste ano, por “Birdman”, e que não perdeu a chance no LACMA de alfinetar a candidatura de Donald Trump à presidência. Sem citar nomes, o diretor fez alusão à política de combate aos imigrantes defendida pelo republicano: “Infelizmente, Há algumas pessoas atualmente querendo construir muros ao invés de pontes. Eu preciso confessor que debati comigo mesmo se deveria falar sobre esse assunto desconfortável hoje à noite. Mas, à luz dos constantes e incansáveis comentários xenofóbicos que têm sido expressados contra os meus parcerias mexicanos, é inevitável”, disse.
O diretor ainda foi mais fundo e completou: “Esses sentimentos têm sido amplamente divulgados pela mídia sem nenhuma vergonha, amparado e celebrado por líderes e comunidades ao redor dos EUA. O fundamento de tudo isso é tão ultrajante que pode ser minimizado como uma esquete do “Saturday Night Live”, um mero entretenimento, uma piada”, enfatizou, alfinetando o programa que estava sendo transmitido naquele momento e que teve Donald Trump como um dos convidados. Alejandro, claro, não foi o único a criticar essa iniciativa do humorístico de Lorne Michaels, mas foi o primeiro a fazer tal em meio a profissionais da própria indústria. Depois do que aconteceu na cerimônia do Oscar, já deu para entender que o diretor não é de levar desaforo para casa, né?
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