*Por João Ker
Sábado (14/2) marcou o início mais do que oficial do Carnaval de Rua no Rio de Janeiro, o que significa trânsito, metrô lotado e muita gente pelas ruas, mas tudo com aquele clima de alegria e descontração onde todo mundo é amigo e o que importa mesmo é chegar logo aos blocos para poder aproveitar ao máximo as poucas horas que o dia tem a oferecer. Entre ruas fechadas, blocos às oito da manhã e toda a pegação da folia, HT reuniu os highlights desse primeiro dia. Cofira abaixo:
Céu na Terra: Logo às 7h já havia folião acordando e colocando Santa Teresa abaixo com todas as marchinhas do “Céu Na Terra”, um dos mais tradicionais e lotados da cidade. Com pouca roupa para resistir ao calor e gente pendurada até pelas paredes, o bloco provou o por quê de ser um dos preferidos no Rio. E ah.. como foi em Santa Teresa, teve até aqueles “celestiais” mestres das fantasias que sairam procurando o Comendador pelas ruas.
Cordão da Bola Preta: Escolhido para abrir oficialmente o Carnaval do Rio, o bloco é um dos mais tradicionais da cidade e mais uma vez bateu o recorde de público arrastando cerca de 2 milhões de foliões pelas ruas do Centro. Isso mesmo, você não leu errado: foram 2. Milhões. De. Pessoas. Não à toa, Com aquele calorzinho nada amigável, dá só para imaginar como cerveja não virou água na mão da galera. O que mais teve? Bolo de parabéns aos 450 anos da cidade, grito contra as drogas, Maria Rita como Madrinha e Leandra Leal como Porta-Estandarte oficial.
Favorita: Não contente em fazer um dos bailes funk mais disputados do Rio de Janeiro, o evento também invade a folia de Carnaval com o som de MCs Marcinho, Ludmilla, Leozinho, Andinho, Marcio G, Bonde do Tigrão, além de Carrossel de Emoções e dos DJs Helen Sancho e Wally. Claro, a praia de São Conrado foi pequena para tanta gente, o que foi a desculpa perfeita para o povo se jogar no mar logo às 9h (se a água estava própria para banho já é outra história). Entre a galera animada, Sheron Menezzes e Josie Pessoa, além de Carol Sampaio, que sempre se rende ao batidão do funk e a pequena Mel Maia.
Botafogo:A tarde foi animada para os moradores do bairro, que se dividiram entre o clássico Barbas e o relativamente novo Toco-Xona, que caiu no gosto do público LGBT com suas músicas pop em ritmo de marchinha (também há espaço para clássicos nacionais como “Anna Júlia”, do Los Hermanos e “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó). O único problema? Parece ter havido algum ruído de comunicação entre os organizadores do bloco e a prefeitura. Ela não permitiu o fechamento das ruas no entorno da Praça Joia Valansi. Mas, apesar de o som ter demorado até as 18h para começar, nada desanimou os foliões que se espremeram com muita boa vontade por ali.
Banda de Ipanema: Mais uma vez, a Banda de Ipanema conseguiu lotar a Vieira Souto com a clássica mistura de marchinhas que já tornou o bloco famoso pela cidade. Apesar de ter se tornado sinônimo de lotação (a essa altura, fica difícil dizer o que não está lotado no Rio, né?), a Banda é sempre uma boa pedida para turistas entenderem como funciona o Carnaval na capital. Afinal, 50 anos não é para qualquer bloco.
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