Alessa Migani é “cariocaholic” – como ela mesma diz – assumida. Não à toa, era uma das mais animadas durante o evento de inauguração da primeira edição do Rio Moda Rio. “Estou felicíssima de desfilar novamente aqui, estava com muita saudade e a saudade faz coisas incríveis na passarela”, declarou ela, que passou 15 dias na Itália comemorando seu aniversário, chegou ao Rio de Janeiro na semana passada e “estava com tanta vontade” que desenhou quase que toda a coleção desse tempo para cá. “Pelo menos 60%”, disse, aos risos. “Ontem eu fiz a prova de roupa e está tudo lindo demais”, contou. E o que pode nos adiantar? “O tema é art noveau. São damas antigas, do século XIX, chegando ao Rio. Elas vem atléticas, olímpicas, esporte chique. Então a passarela será recheada de vestidos de festa com casaquinhos supersporty que vão fazer um contraste lindo”, revelou, em conversa exclusiva com HT.
Em ano de Olimpíadas, caiu como uma luva, não? “É inspirador para os Jogos Olímpicos também. O legal é que eu vejo muita gente, nas ruas, usando a roupa gym sem, necessariamente, estar indo para a academia. Fazer roupa atlética para festas é legal, diferente. As modelos foram experimentando e amaram porque é, de fato, confortável. São modelos de festa gostosos de usar”, afirmou ela, que é pura animação para apresentar seu show – será nesta quinta-feira, 16, às 21h. Anotado? “Já temos desfiles em São Paulo, Minas Gerais, mas estar em casa é um gosto completamente diferente porque a gente vê, nos convidados, a si mesmo. Recebemos amigos, família, fornecedores, quem está por perto no dia a dia também está ali, na passarela comigo”.
Falando em passarela… Gringo Cardia deu seu toque todo especial ao cenário do desfile. “Foi inspirador. A presença dele é muito carinhosa”, elogiou Alessa, que fez questão de assistir à homenagem para as marcas George Henri, Company, Maria Bonita e Yes Brasil. “Estávamos vindo para cá e a minha mãe me lembrou que, uma vez, comprei uma bolsa do George Henri para ela (risos), mas eu tenho recordações fortes da Company. Eu comecei a ser estilista há 13 anos, quando mudei para a Casa da Alessa, mas sempre desenhei tudo meu, então poucas coisas eram, de fato, de marca, mas a mochila da Company sim. Lembro que era um ‘C’ em degradê, eu ia para o colégio. Era surradíssima, mas, quanto mais velha ficava, eu achava mais cool”, contou, às gargalhadas.
A ligação é tanta que, em sua coleção, Alessa criou… mochilas. “Estou reeditando a mochilinha, mas em versão neoprene. São deliciosas. Já até peguei uma para mim”, confessou. Assim é Alessa. E ela pode tudo.
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