Entre os descontos e oportunidades do Pop Fashion Bazar, grifes apostam em estratégias de comunicação e organização para atrair os clientes do evento


Até este domingo, 10, o Shopping Conviva, na Barra da Tijuca, continua sendo o endereço da oportunidade fashion no Rio de Janeiro. Por lá, cerca de 50 marcas liquidam seus estoques passados com super promoções que chegam a abater 70% do valor da etiqueta

Descontos todos têm. Produtos interessantes também. Em um Pop Fashion Bazar tão disputado, coube às marcas participantes criar estratégias para se destacarem e atraírem a atenção do público do evento. Até este domingo, 10, o Shopping Conviva, na Barra da Tijuca, continua sendo o endereço da oportunidade fashion no Rio de Janeiro. Por lá, cerca de 50 marcas liquidam seus estoques passados com super promoções que chegam a abater 70% do valor da etiqueta. Mas, com tantos atrativos, o site HT foi em busca de desvendar as estratégias que mais deram certo nesses dias de evento. E tem de tudo! Em um passeio pelo Pop Fashion Bazar, constatamos novas arrumações, sinalização dos preços em destaque, reposição de estoque, música animada e até chopinho para clientes especiais.

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No Pop Fashion Bazar, os descontos ficam entre 50% e 70% (Foto: Julia Pimentel)

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Em comum, todas as marcas destacaram que o cliente do evento está em busca de preço. Mais do que a grife por trás da peça ou o estilo da roupa, os consumidores estão sendo atraídos pelos baixos valores. Até porque, em tempos de crise, economizar tem sido a palavra de ordem. “Em um evento de bazar como esse, as pessoas estão procurando apenas preço. Não adianta eu ter uma camisa muito maneira se na etiqueta ela estiver custando R$ 300. Então, os nossos descontos foram fundamentais para que o público se interessasse pelo que a gente está oferecendo”, disse o gerente da Reserva, Eva e Reserva Mini, Antônio Cavalcante.

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Aliás, este foi um estande que agitou o Pop Fashion Bazar. De acordo com o responsável pelo grupo, mais de quatro mil peças já foram vendidas em 14 dias de evento. E ainda tem até domingo! “Estar com as três marcas do grupo foi muito bom porque nós conseguimos atender a diferentes necessidades. Às vezes, os clientes nem conheciam todas as marcas do nosso estande, até pelo fato de, do lado de fora, a gente não informar. Mas, pela curiosidade, ele acabava descobrindo e ficava mais fácil de converter novas vendas”, destacou Antônio que atende ao público masculino, feminino e infantil.

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Muitas marcas apostaram na comunicação imediada dos preços promocionais do lado de fora dos estandes (Foto: Julia Pimentel)

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Além da pluralidade, a comunicação também foi uma estratégia muito usada nos dias de Pop Fashion Bazar. Com a percepção de que os consumidores estavam em busca de preços interessantes, as grifes passaram a destacar as peças de menor valor e informar que ali também tinha desconto convidativo para os clientes. “No primeiro dia, nós separávamos as araras por padrão de loja, de acordo com as cores e estilos de cada peça. Porém, depois, nós percebemos que as pessoas queriam mais preço do que a roupa em si. E aí, nós reorganizamos e a arrumação passou a ser pelo valor de cada peça”, contou Elis Batista, da Karamello, que, depois desta nova arrumação, viu as vendas aumentarem em sua loja. “O público de bazar vem querendo preço. Depois, nós percebemos que não tinha nenhuma peça que estava vendendo mais. As pessoas querem o que está mais barato. Prova disso é que nós vendemos roupas de calor, de frio, social, casual… Teve um pouco de tudo”, acrescentou.

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E, se a meta é vender de tudo um pouco, a Farm é um exemplo de marca que apostou na reposição. Mesmo nos últimos dias de evento, o estande da grife continua repleto de peças e, claro, descontos. Por lá, diariamente, chegam caixas e mais caixas com novas roupas que estão sendo vendidas com 50% de desconto. “Todos os dias nós estamos recebendo reposição. Ontem, por exemplo, foram dez caixas com novos produtos e novos descontos para manter a loja sempre cheia e com novidades. E vai continuar assim até domingo, no último dia de bazar”, disse a gerente da loja, Renata Giovanini.

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Aliás, a reposição também foi uma estratégia adotada pela grife de moda fitness CCM. Por lá, o destaque destes dias de Pop Fashion Bazar foram os tops e as calças legging, que estão custando R$ 39 e R$ 69 respectivamente. Por falar em preço, o custo benefício para o cliente também foi um fator levado em consideração no evento. “Na Reserva, as t-shirts estão custando R$ 80 e as polos R$ 90. Então, por essa diferença pequenas, as pessoas estão preferindo comprar um modelo mais arrumadinho, que permite usar em mais ocasiões, a uma malha. Fora que a polo da Reserva é muito tradicional e uma peça marcante”, apontou Antônio Cavalcante.

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E como nem sempre é só a roupa e o preço que garantem uma venda, tem também quem esteja buscando outras estratégias. Na Reserva, claro, a música foi um diferencial que, desde o primeiro dia chamou a atenção no Pop Fashion Bazar. Na verdade, não só a música, mas a playlist da loja. Lá, nada é engessado e a trilha sonora é escolhida de acordo com o perfil do cliente que está comprando. “A gente vai escolhendo a música de acordo com o público que está na loja. Isso faz muita diferença porque a gente percebe que o cliente está se soltando, cantando a música e isso também o anima a comprar”, explicou o gerente que, nesta estratégia, tem uma história divertida de Pop Fashion Bazar para contar: “Teve um dia que um casal entrou na loja com um neném no carrinho e ele se assustou com a música e acabou acordando. Na hora nós colocamos ‘Nana Neném’ nas caixas de som para ele voltar a dormir e os pais se amarraram”.

Frase estampada na loja da Limits no Pop Fashion Bazar (Foto: Julia Pimentel)

Para completar, a organização foi mais uma preocupação constatada em vários estandes. Com o movimento intenso, as roupas saem de suas posições na loja com muita facilidade, dificultando assim a visão dos clientes que chegam em meio à loucura de bazar. A fim de driblar este problema, a gerente de Farm afirmou que fez uma força-tarefa com sua equipe para garantir sempre a organização e arrumação do espaço. Afinal, ninguém quer perder venda com peça não exposta. “Cada vendedora é responsável por uma arara para que a gente tenha a loja o tempo todo arrumada. O cliente que está acostumado com esta ideia de bazar já vem sabendo que a maioria das peças são únicas e, por isso, tiram logo do cabide para garantir a sua. Mas nem sempre compra. E aí, cabe a nós estar sempre atenta no que está faltando para que o próximo cliente saiba de tudo o que temos para oferecer”, disse Renata Giovanini.