Dr. Leonardo Stambowsky fala sobre inovação high tech no tratamento de varizes dos pés à cabeça

O angiologista Leonardo Stambowsky, diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e pós-graduado na Örebro University Hospital, na Suécia, abriu sua clínica em Ipanema com o que há de mais moderno no tratamento de varizes. “Contamos com a realidade aumentada, que é capaz de vislumbrar as veias nutridoras no subcutâneo, o laser e a espuma usados para eliminar as varizes. Temos ainda, por prática, a realização do ecodoppler, o ultrassom vascular, no ato da consulta. Só dessa forma conseguimos compreender o problema e planejar o tratamento”, destaca Stambowsky.

É comum os pacientes chegarem na clínica com alguns antigos conceitos sobre as varizes que se tornaram praticamente crenças populares, precisando ser desmistificados e trazidos para a atualidade. O que chamamos de flebologia moderna, que é o braço da angiologia e cirurgia vascular destinada ao estudo, diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças venosas, já avançou muito e busca estabelecer a origem do problema para garantir um tratamento mais rápido, eficaz e com menores taxas de recidiva, ou seja, uma vez tratada dificilmente as varizes voltarão. “Hoje, os tratamentos são muito mais eficazes e precisos, e podem ser realizados na própria clínica sem a necessidade de hospitalização e com o paciente pronto para a rotina no mesmo dia”, conta o angiologista.

Leonardo Stambowsky é diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (Foto: Divulgação/Felipe O’Neill)

E não são somente as pernas a serem tratadas quando o assunto são veias aparentes. Mãos e até mesmo o rosto podem passar por esse tratamento. Atrizes como Angelina Jolie já mostraram em imagens públicas as veias saltadas na testa e que muitas vezes não ficam harmônicas. “As veias podem surgir por pré-disposição genética ou ainda após algum trauma, procedimento ou cirurgia. Geralmente pioram com a idade. Os locais mais comuns são na asa do nariz, abaixo dos olhos (olheiras vasculares) e nas regiões temporais, mas podem estar presentes em qualquer lugar. Essas veias inestéticas não desempenham nenhuma função circulatória significativa, portanto não existe consequência nenhuma em tratá-las com o laser transdérmico”, explica Leonardo Stamboswsky.

Leonardo Stamboswsky em ação na clínica, no coração de Ipanema (Foto: Divulgação/Carlos Neto)

A mesma técnica pode ser utilizada para as mãos. Muitas vezes, as veias saltadas são reflexo da idade e da falta de colágeno. O processo de rejuvenescimento das mãos com tratamento endovenoso começou a ser realizado após o aprimoramento das técnicas minimamente invasivas para varizes nas pernas. Basicamente são duas formas de se tratar as veias que tornam as mãos com aparência envelhecida: o laser endovenoso e a escleroterapia com espuma densa: “Ambas as técnicas são guiadas por ultrassonografia. O procedimento com espuma é praticamente indolor, já o procedimento com laser é realizado sob anestesia local. Isso contribui para uma melhor recuperação do paciente. O pós-procedimento costuma ser bastante tranquilo. É necessário o enfaixamento da mão por cerca de 48h. Eventualmente, pequenos hematomas podem se formar, mas são temporários apenas. Não é necessário nenhum tipo de repouso”.

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