A quarta edição do SENAI Brasil Fashion recebeu alguns famosos e admiradores da arte. Entre as celbridades estava a jornalista, escritora e consultora de moda, Gloria Kalil. A especialista veio conferir os trabalhos dos novos rostinhos deste universo, principalmente, em um ano em que o evento prestigia a importância da equipe. “Eu assisti a todos, mas estou muito contente com esta versão especialmente por trabalhar com duplas, o estilista e o modelista. Sempre fui a favor de que o SENAI, que tem tantos cursos, mostrasse que o trabalho é da equipe inteira”, parabenizou a jornalista.
O desejo de Kalil se tornou uma realidade. A ideia da especialista é que o consumidor possa entender que a roupa que ele compra na loja passa por diversos profissionais diferentes. “Para que a roupa de quem desenhou vire realidade, a pessoa precisa do modelista, do cortador e da costureira, não é algo isolado. Se não houver a existência de outras pessoas, o croqui vira somente uma ilustração abstrata. Gosto de ver o trabalho sendo executado e o projeto tomando um corpo. Quanto mais profissionais aparecerem no desfile, o espectador vai entender melhor o que é o trabalho da moda”, informou. Dessa forma, o público de torna apto a fazer compras mais conscientes por entender que uma série de pessoas esteve por trás de uma única confecção.
Atualmente, o universo da moda está passando por diversas transformações como, no caso do Brasil, decorrentes da crise. No entanto, algumas dificuldades estão sendo sentidas por todos como é o caso da internet. Com a intensa gama de informações, fica difícil se restringir a apenas uma, o que impacta na relação do consumidor com as roupas. “Estamos em um momento de grandes mudanças e uma delas é a questão das redes sociais. Como acontece com todas as novidades, ainda não há uma intimidade e um polimento das regras neste universo online, porque as coisas estão se alterando muito rapidamente”, afirmou. Dessa forma, Gloria percebe que a moda ainda está em um momento de experimentação desta nova realidade. Apesar disto, ela chama atenção sobre as formas de relacionamento nas redes, que não são nenhuma novidade, apenas uma afirmação sobre as regras de conduta. “A última coisa que a gente precisa hoje ou depois é agressividade”, lamentou a jornalista se referindo aos haters.
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