A comoção e representatividade em massa são de hoje, mas os discursos em prol da mulher e da igualdade de gênero, por exemplo, se arrastam há décadas. E, seja no presente ou no passado, o engajamento da Levi’s nessas causas é constante. Nos dias 16 e 17 deste mês, a marca que é símbolo do jeans mundial emprestou sua força e visibilidade para a 2ª edição do Women’s Music Event, que ocorreu em São Paulo. Durante o evento, a figura da mulher assumiu o protagonismo em uma luta por mais espaço dentro da indústria musical e, para reforçar esse coro, cerca de 90 artistas e outras representantes das causas femininas debateram o assunto no WME. Entre elas, Pitty, Nina Becker e Alice Caymmi. “Foi uma experiência sensacional. Eu não tinha acompanhado a primeira edição e foi um evento que superou as minhas expectativas. No mês em que celebramos as mulheres, nada mais justo do que a Levi’s participar de um encontro feito por nós para todos, sem distinção de gênero”, defendeu Marina Kadooka, gerente de marketing da marca.
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E a dobradinha entre a Levi’s e o Women’s Music Event ocorreu aos 45 do segundo tempo, como contou Marina Kadooka. Faltando poucos dias do evento, a gerente de marketing da marca fechou uma parceria com a produção da plataforma para assinar as camisas oficiais, que ainda tiveram uma estampa exclusiva feita pela artística plástica e DJ Mari Mats. “Foi muito especial a gente ter se encontrado. A Levi’s vem trabalhando com causas em vigor e uma delas é a de igualdade de gênero. E como esse é o mês que tradicionalmente celebramos a mulher, tínhamos que selar a data com uma parceria que pudesse deixar um legado. No WME, tínhamos diversos nomes apresentando argumentos sobre a causa e a música acompanhando tudo isso”, contou Marina sobre um dos pilares da Levi’s em seus mais de 100 anos de história. “Nada disso é algo novo para a gente. Eu vejo este engajamento como um apoio de forma autêntica”, apontou.
Assim, com este posicionamento, Marina Kadooka acredita que a Levi’s esteja tendo uma postura ousada em meio às marcas contemporâneas. Por outro lado, a grife, que desde a sua fundação teve essa voz social, agora acompanha o crescimento do número de empresas atuantes. “Eu acho que todos nós temos que arriscar mais. Tem algumas causas que são mais polêmicas e as marcas não querem se envolver porque mexem com muita gente. E é aí que a Levi’s entra defendendo discursos que não estão no mainstream, mas fazem parte de um futuro que queremos para a empresa”, disse Marina que em maio adiantou a participação da Levi’s em uma causa relacionada à liberdade e igualdade de gênero.
No entanto, esta postura da marca já ultrapassou o campo ideológico. Segundo Marina Kadooka, do ano passado para cá, quando a grife promoveu a Casa Levi’s no Rio de Janeiro e em São Paulo e apoiou diversos movimentos, já fora registrado um crescimento de 50%. “Os consumidores estão querendo marcas que vistam camisas que eles acreditam, principalmente essa geração milenial. Eles estão vindo provocar e questionar as marcas e investigando os bastidores. Isso, inclusive, é algo que eu defendo muito dentro da Levi’s. Não adianta a gente levantar bandeiras em prol das mulheres se na estrutura da empresa isso não funcione. Por isso aqui trabalhamos para que todos melhores”, destacou.
Por falar no sucesso da Casa Levi’s, Marina Kadooka revelou que o evento volta este ano para mais duas edições. Em São Paulo, será em maio e no Rio de Janeiro em setembro. No entanto, para este ano, o terceiro do projeto, a gerente de marketing da marca anunciou mudanças. “Agora a nossa ideia é de ocupar lugares da cidade. Então, nós vamos levar o conceito da Casa Levi’s para endereços da cidade e, lá, promover entretenimento sem burocracia”, contou. Já estamos ansiosos para mais um ano de Casa Levi’s!
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