Arezzo&Co firma adesão à ABVTEX visando o constante desenvolvimento sustentável na cadeia produtiva


Neste momento atual, no qual players das indústrias, profissionais inseridos em toda a cadeia produtiva e consumidores têm refletido sobre as práticas que permearão o produzir moda no Brasil e no mundo, já sentimos o reverberar de ações sobre zero waste, sustentabilidade + economia circular ressignificando uma nova produção. Alinhando esses projetos com visão inovadora e tecnológica, Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever e Alme estarão em sinergia com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil em prol de iniciativas que oxigenem o mercado, incentivando uma nova geração de valores para um mundo melhor com responsabilidade e transparência

Implantação de práticas como sustentabilidade e economia circular com a utilização de processos de fabricação e matérias-primas que regeneram a natureza + uso consciente de recursos, ressignificando a produção. São políticas de empresas ecologicamente responsáveis como todas as que integram o Grupo Arezzo&Co – Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman, Fiever e Alme – e que venho acompanhando a cada passo. E Alexandre Birman, CEO do do grupo, herdou do pai, Anderson Birman, fundador da Arezzo, em 1972, o espírito visionário e de arregaçar as mangas e fazer acontecer. As empresas têm investido em projetos em sinergia total com as diretrizes da Agenda 2030 – Plano de Ação da ONU, que visa o desenvolvimento sustentável garantindo que segmentos se fortaleçam, de forma competitiva, frente às demandas e mercados globais. E o que ressalto hoje, aqui no site, é a adesão do Grupo Arezzo&Co à Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), que representa as principais redes do varejo de moda do país.

Sempre friso que o Grupo Arezzo&Co motiva e apoia iniciativas que oxigenem o mercado, incentivando uma nova geração de valores, reunindo pluralidade, sustentabilidade e tecnologia, Com a entrada do Grupo, a ABVTEX passa a reunir cerca de 100 marcas em seu propósito de promover a moda sustentável, tornando-a mais acessível a partir do desenvolvimento de uma cadeia produtiva, ética, responsável, inovadora, competitiva e transparente. “A adesão destas marcas reforça o compromisso do setor calçadista com a causa da sustentabilidade da moda e a representatividade deste segmento na ABVTEX”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.

Como já contei aqui, Alexandre tem olhos de tigre para seguir em frente e com um verdadeiro mantra: “Rumo a 2154”. Para quem não entendeu este número vou relembrar com as palavras do próprio Alexandre: “Você imagina quantas crises, quantas dificuldades meu pai enfrentou? E, na época do Plano Collor, estava numa situação muito complicada, mas quis trazer uma mensagem de longevidade, mostrando que a Arezzo conseguiria vencer aquela crise. Ele nasceu em 1954, então, à época fez um trocadilho: ‘vai ser um pouco difícil de eu estar vivo aqui em 2154, mas a Arezzo tem que estar. Então, vamos todos juntos caminhar para 2154’. E, nesse momento, essa frase, o aprendizado que eu tive com meu pai é mais do que importante, porque estamos aqui investindo para oferecer para nossas consumidoras uma experiência única”.

Alexandre Birman e Grupo Arezzo&Co rumo a 2154

Alexandre Birman comentou em live recente que trabalha para que a fábrica em Campo Bom, no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, seja referência mundial em economia circular e desperdício zero. Além disso, vai colaborar com toda a região com projetos que estimulem a sustentabilidade. Só para lembrar: a Arezzo foi uma das primeiras empresas a cooperar e estimular indústrias à adoção do certificado Origem Sustentável. Com a reformulação do Programa de Origem Sustentável, o Brasil tem o primeiro setor coureiro-calçadista mundial inteiramente certificado – de ponta a ponta – alinhando-se a iniciativas internacionais e oferecendo oportunidades de inserção em novos mercados e maior competitividade. O reposicionamento do programa, além de otimizar os níveis de certificação e revisar os indicadores, busca maior assertividade. É a garantia de alinhamento da indústria de componentes e de calçados brasileira com padrões de sustentabilidade do mercado internacional.

De acordo com o Grupo Arezzo&Co, as marcas são associadas a um estilo de vida diferenciado e desejado. Contando com amplas linhas de produtos, conseguem alcançar públicos-alvo específicos além de atender a diferentes ocasiões de uso sem abrir mão da qualidade, conforto e estilo. Hoje, são seis marcas próprias que comercializam os calçados, as bolsas e os acessórios com uma grande chancela no mercado brasileiro, além de ser licenciadora exclusiva da marca Vans® no Brasil.

A Arezzo&Co tem a visão de ser líder no Brasil em calçados e bolsas de moda, com presença internacional, satisfazendo as consumidoras e gerando valor perene para seus públicos. É uma empresa de capital aberto, com 53 lojas próprias no Brasil e exterior, cerca de 700 lojas franqueadas, em 250 cidades e presente em mais de 2,6 mil lojas multimarcas.

De acordo com dados da ABVTEX, antes da pandemia, com uma produção de 944 milhões de pares em 2018 e um faturamento que superou R$ 28 bilhões, a indústria calçadista brasileira vinha se recuperando pouco a pouco do impacto provocado pela instabilidade econômica registrada desde 2015. E. segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o consumo per capta está na casa dos quatro pares/ano por habitante. O setor soma 5.841 indústrias (registradas na RAIS), a grande maioria, 1.125, de pequeno porte, e apenas 81 consideradas grandes. Juntas, empregam 255.567 pessoas. O Ceará é o maior produtor de calçados do país, com 259 milhões de pares de plástico e borracha fabricados em 2018, enquanto o Rio Grande do Sul lidera a produção de calçados de couro, com 190 milhões de pares.

Fundada em 1999, a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) reúne as mais representativas redes de varejo nacionais e internacionais e é interlocutora do varejo de moda com o governo, entidades de classe, fornecedores, imprensa, consumidores, enfim, com a sociedade em geral, sempre promovendo o diálogo em prol dos interesses do setor.

No site da ABVTEX podemos conferir que a associação completou, em 2019, nove anos “como um esforço setorial de responsabilidade social corporativa e promoção de trabalho digno na cadeia de fornecimento das principais redes de varejo de moda do país. Ao longo desse período, 98 varejistas associadas à ABVTEX aderiram ao Programa como signatárias, assegurando que não vão adquirir mercadorias de fornecedores que não façam parte do Programa”.

Está lá registrado que trouxe grandes benefícios ao setor têxtil e calçadista nas relações de emprego, no âmbito socioambiental, nas questões de bem-estar e saúde dos trabalhadores, além da segurança e cumprimento das normas em vigor. Mais do que isso, promoveu uma troca preciosa de conhecimento entre todos os elos da cadeia. Por conta de seus resultados, ganhou maturidade, consolidou-se e hoje é reconhecido pelo governo, entidades de classe, cadeia produtiva e seus trabalhadores, assim como pela sociedade civil, como ação de grande impacto no monitoramento da cadeia produtiva da moda, em âmbito setorial no país.

Sua primeira grande conquista foi a de reunir empresas altamente competitivas no mesmo propósito: a promoção da sustentabilidade da moda, gerando ações colaborativas entre elas. Desde então, 36.688 auditorias foram realizadas. Em 2019, 3.685 empresas foram aprovadas. Estas são as que abastecem as 98 varejistas nacionais e internacionais signatárias do Programa.

E grandes beneficiados também foram os mais de 335 mil trabalhadores da indústria. Na visão do setor, o Programa ABVTEX tornou-se essencial para que grandes marcas do varejo de moda brasileiro garantissem, de alguma maneira, condições de trabalho adequadas em sua rede de fornecedores. Participar do Programa reforça o compromisso das signatárias e seus fornecedores de oferecer condições adequadas a seus empregados, respeitando a legislação trabalhista, de saúde e de segurança no trabalho.

Com o objetivo de destacar os níveis de maturidade das empresas na adoção de práticas de responsabilidade socioambiental do Programa, entraram em vigor, em 2019, as versões do Selo ABVTEX nas categorias Ouro, Prata e Bronze. As novas cores substituem o selo anterior, nas versões azul e verde, e poderão ser usadas por fornecedores e seus subcontratados mediante a realização da auditoria do novo checklist, em conformidade com o novo protocolo do Programa ABVTEX na versão 3.01.