Arezzo mergulha no universo de Frida Kahlo, lança coleção-cápsula, e apoia mostra sobre a pintora e a conexão entre as mulheres surrealistas


A partir de amanhã, em todas as lojas, a profusão artística da pintora ganhará interpretações em diversos acessórios com aplicações de flores, muitas cores e uma alusão à identidade criativa de uma mulher que criou um estilo próprio e valorizou a cultura do seu país

Moda é arte… arte é moda. E o que vemos através dos tempos é uma tendência fashion ser inspirada em um movimento artístico, por exemplo e, dessa união, podemos entender o comportamento de uma sociedade no que diz respeito ao consumo. A perfeita síntese da frase anterior é a Arezzo apoiar a exposição “Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México”, inaugurada no Instituto Tomie Ohtake (metro quadrado que já recebeu obras de Salvador Dalí e Joan Miró), em São Paulo, e lançar uma coleção cápsula com itens exclusivos inspirados no universo da pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954).

Frida Kahlo

Frida Kahlo

Na coleção da Arezzo, as flores, uma paixão na arte e também presentes no estilo e universo de Frida, ganham destaque. Há um perfume de handmade, do belo artesanal em cada um dos acessórios, cujos preços variam de R$ 129,90 a R$ 699,90. De sandálias de salto fino a clutches coloridas, com referências à atmosfera da artista e à cultura mexicana, a Arezzo aposta também em modelos com tiras de couro – as huaraches, em versão rasteira e com salto grosso . As sapatilhas de bico fino ganham bordados com florais e as cores são fortes. Um mimo? Saquinho floral para guardá-las. Na cartela de cores, a presença do azul, vermelho, magenta, verde e amarelo.

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Frida Kahlo representa até hoje a mulher de fibra, reflexo para os ideais feministas, exemplo de patriotismo e, sobretudo, forte expoente artístico. Uma das maiores pintoras do século 20, conhecida pela maestria ao refletir o universo feminino, Frida ultrapassou as barreiras do México com suas obras e foi a primeira latino-americana a vender um quadro por US$ 1 milhão. A história de vida da pintora – ela contraiu poliomielite, sofreu três abortos, era ativista do Partido Comunista Mexicano, esteve a bordo de um bonde que colidiu com um trem e passou por inúmeras cirurgias para a reconstrução de seu corpo e viveu uma história de amor conturbada com o muralista Diego Rivera (1886-1957) – rendeu filmes e peças encenadas ao redor do mundo. Dois exemplos são: o longa-metragem “Frida”, de Julie Taymor, com Salma Hayek como protagonista, e a peça encenada no Brasil “Frida y Diego”, assinada por Maria Adelaide Amaral.

Imortalizou um estilo com uma chancela pessoal ao lançar mão de joias do período pré-colombiano, usar flores frescas no cabelo, tranças e lenços. As blusas tinham esse toque do handmade e, na composição, optava por xales. Todos esses aspectos levaram a Arezzo a fazer esse mergulho made in México na profusão artística de Frida. A exposição “Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México”conta com 100 obras de 16 artistas e curadoria de Teresa Arcq. Revela a forma como uma intricada rede de inúmeras personagens se formou com o eixo da figura de Frida Kahlo. Durante sua vida, Frida pintou apenas 143 telas. Nesta exposição, caso raro e inédito no Brasil, estão reunidas cerca de 20 delas, além de 13 obras sobre papel (desenhos, colagens e litografias), proporcionando ao público amplo panorama de seu pensamento plástico. A sua presença vigorosa perpassa ainda a exposição pelas obras de outras artistas participantes, que retrataram a sua figura icônica inclusive por meio da fotografia.

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Serviço

Coleção cápsula Arezzo

Lançamento nas lojas: 30 de setembro

“Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México”

Visitação até 10 de janeiro de 2016, de terça a domingo, das 11h às 20h

Ingressos a R$ 10 e R$ 5 (até 10 anos não paga)

Instituto Tomie Ohtake – Av. Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo, SP