Thaila Ayala conta preparação para viver cega nos cinemas e fala da derrota de José Aldo no UFC: “Não ficou muito legal, aí seguraram o filme”


“Mais forte que o mundo – A história de José Aldo”, filme do qual Thaila faz parte do elenco, teve sua estreia atrasada

Como HT chegou a contar, Thaila Ayala foi vista, no final de janeiro, em Nova York, andando pelas ruas de olhos vendados. O motivo? Laboratório para sua próxima personagem nos cinemas americanos, uma deficiente visual. Em encontro com a atriz na madrugada deste domingo (14), durante o desfile das escolas de samba campeãs do carnaval do Rio de Janeiro, a paulista de Presidente Prudente contou que a preparação vem de bem antes. “Começou aqui no Rio de Janeiro, no Instituto Benjamin Constant, na Urca. Eu passei dois dias com os alunos da escola de deficientes. Depois, na viagem para os Estados Unidos, tentei embarcar sem enxergar e assisti a um filme inteiro só ouvindo, para ver a reação. É um universo muito diferente, é um buraco muito embaixo. Não é uma coisa muito simples, de só fechar o olho”, explicou que ela, fora a preparação de uma semana com coach, se virou por contra própria para desenvolver as técnicas de interpretação para o desafio.

(Foto: Divulgação/ Camarote BOA)

(Foto: Divulgação/ Camarote BOA)

Thaila, que acha um “grande prazer” poder interpretar “outras histórias e outras vidas”, chegou a contar à reportagem que “Mais forte que o mundo – A história de José Aldo”, filme do qual faz parte do elenco, teve sua estreia atrasada porque Aldo perdeu, em Las Vegas, uma luta para McGregor pelo UFC 194 na primeira quinzena de dezembro último. “Não fico muito legal aí seguraram o filme”, admitiu. No mais, ao ser questionada sobre as diferenças entre a sétima arte brasuca (aqui, ela, além do filme sobre Aldo, já surgiu nos longas “Apnéia” e “Talvez uma história de amor”), Thaila Ayala disse que não viu “diferença nenhuma”. “O que vi foi todo mundo comprometido em realizar uma história. Eu não sei se foi sorte ou se é algo normal por lá. Mas todas as equipes aqui do Brasil também foram boas, sem estresse. Vi diretor lá tirando pedra de onde não queria com a mão e não mandou ninguém tirar. Não vi mito-Hollywood”, contou ela que sambou muito e passou a noite aos beijos com o modelo Adam Senn. (Com Karina Kuperman)