Marina Lima está linda, sempre. A grande cantora e compositora comemorou aniversário dia 17. E ela ganhou um presente e tanto na data: uma sessão especial de ‘Uma Garota Chamada Marina“. Dirigido por Candé Salles e produzido por Leticia Monte e Lula Buarque de Hollanda, o filme é sobre a obra e a vida da cantora e teve sessão especial repleta de amigos, como Camila Pitanga, Bruna Lombardi, Isay Weinfeld, entre tantos.
O agito aconteceu no Centro Cultural São Paulo. “Marina é atemporal como sua obra”, elogiava Camila Pitanga, uma das convidadas mais animadas da noite. Antes da sessão começar, detalhe, Camila provou ser gente como a gente e tietou a grande homenageada da noite: “Faz uma selfie comigo?”. Pedido feito e, claro, prontamente aceito.
Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli também eram só elogios a aniversariante. “Marina segue incansável, se movimentando sempre”, dizia Ricelli. Bruna completava: “Os 70 são os novos 40 e eu e Marina sabemos disso faz tempo”, afirma a sábia Bruna, deslumbrante como sempre do alto dos seus 67 anos.
“Sempre olho para frente e estou aqui, ativa, produzindo”, diz Marina em um dos trechos do documentário, rejeitando qualquer espécie de apego ao passado. Esse é, inclusive, um dos principais motivos alegados para sua mudança do Rio — cidade que soube traduzir e cantar como ninguém — para São Paulo. “Parece que no Rio queriam que eu ficasse ali, parada, cristalizada mesmo. Tipo: aqui temos o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e a Marina Lima”, diverte-se ela.
Grande amigo, o diretor Candé Salles fala sobre o processo de criação do filme: “Foram 10 anos filmando ela. Tive a sorte de acompanhar um período de muitas mudanças na sociedade, principalmente no que se refere à condição feminina que Marina, com suas músicas, retrata como ninguém”, diz Candé. O resultado do documentário, verdadeiramente intimista, revela uma Marina nunca vista antes. Após a sessão paulista, dia 18 de outubro o documentário ganha outra sessão especial no Rio e, em breve, estreia no Canal Curta!
Um dos pontos altos do filme, é o depoimento do figurinista Cao Albuquerque, grande amigo de Marina, que define a amiga como ninguém: “Não dá para se referir à Marina só como cantora, isso seria diminui-la. Ela representa um grito de liberdade, Marina deu voz às mulheres e fez muita gente gozar”, conclui Cao. A plateia do Centro Cultural São Paulo veio abaixo.
“Esse filme é dedicado aos ‘Grunkies’, que é como chamo os alternativos, os loucos mesmo. É uma tribo de gente que pensa igual, tem talento, mas não quer se enquadrar. Quer ser livre. Essa é a minha turma”, decreta a cantora aos 63 anos.
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