Paulo Vilhena aposta em tamanco japonês para o desfile de Reinaldo Lourenço no segundo dia de desfiles da SPFWTRANSN42: “Ganhei ontem em um restaurante”


O ator, que entra na última temporada da peça “Tô Grávida”, segue cheio de produções cinematográficas para o ano que vem: “Vou lançar um longa com a Fernanda Paes Leme, que se chama ‘Terapia de Casais’ e outro com Mateus Solano, ‘Talvez Uma História de Amor'”

O atro chamou a atenção pelo calçado que escolheu (Foto: AgNews)

O atro chamou a atenção pelo calçado que escolheu (Foto: AgNews)

Paulo Vilhena definitivamente não passou despercebido durante o desfile arrebatador de Reinaldo Lourenço, nesta segunda-feira, no São Paulo Fashion Week. Com um look completamente despojado, o ator apostou em um tamanco japonês, que, segundo ele, foi presente de um restaurante, uma calça de corte social azul marinho, além de uma camisa assinada pelo próprio estilista brasileiro. Ao HT, o rapaz contou que acompanha o trabalho e Reinaldo há alguns anos. “Ele é uma referência na moda quando se trata de peças clássicas e elegantes. Venho seguindo seus passos há algum tempo, tanto que hoje escolhi uma blusa da sua grife para prestigiar esse mito”, comentou. E quem achava que o pisante era de uma famosa grife se enganou. “Esse chinelo eu ganhei ontem em um restaurante japonês, acredita? Achei tão legal que apostei nessa nova tendencia”, contou ele, aos risos.

Entrando na temporada final da peça “Tô Grávida”, ao lado de Fernanda Rodrigues, ele comentou os aspectos que fazem da produção um grande sucesso. “A gente criou uma relação íntima com a plateia, que se torna uma verdadeira terapia. Ao longo da peça a gente se relaciona diretamente com o público. Ele se torna ponto de apoio, determinante no começo e no fim, sem contar que é um assunto que qualquer casal ou indivíduo um dia pode passar”, afirmou Vilhena, que também acredita que as relações ficaram mais frias através do mundo das redes sociais. “Na peça a gente consegue comunicar com o público, fazer com que as pessoas se distanciem do ‘contexto cibernético’. A gente quer trazer para o contexto humano, trazer o tema para uma discussão mais séria, mais fervorosa, em um outro prisma”, comentou. A comédia romântica aborda situações comuns ao período da gravidez, quando a proximidade da chegada do primeiro filho provoca uma verdadeira revolução na vida do casal.

Apesar de estar imerso no campo cibernético, o ator acredita que as relações que fogem do padrão de letras escritas acabam sendo mais verdadeiras e duradouras. “A gente acaba se camuflando atrás do teclado do smartphone, deixa de viver a relação de verdade. Meu status do WhatsApp diz: ‘Às vezes ouvir sua voz vai ser mais legal’. Eu acho que a conversa é uma coisa mais verdadeira, você está tratando com gente, sente se o cara está com vontade de falar, interessado na conversa”, analisou.

Paulo Vilhena no desfile de Reinaldo Lourenço (Foto: AgNews)

Paulo Vilhena no desfile de Reinaldo Lourenço (Foto: AgNews)

E, apesar do fim da montagem, o ator ainda adiantou que segue cheio de planos para seu futuro profissional. Mergulhando de cabeça no cinema nacional, Vilhena tem bastante material cinematográfico para lançar no próximo ano. “Eu estou com alguns filmes para lançar. Agora estamos trabalhando a divulgação do ‘Um Namorado Para Minha Esposa’, com a Ingrid Guimarães, e em 2017, lanço o ‘Terapia de Casais’. É um filme divertidíssimo, mas uma comédia voltada para a situação do cotidiano. Não é um pastelão. No elenco temos eu, Fernanda Paes Leme e a Zezé Polessa que faz nossa terapeuta”, disse ele, que também fará uma participação no longa “Talvez Uma História de Amor”, protagonizado por Mateus Solano e Thaila Ayala. “É um filme cheio de participações e eu faço uma delas. Na história, o personagem do Mateus perde a memória e eu sou o cara que pode ajudá-lo a entender de onde ele veio e talvez para onde vai”, adiantou ele.

Paulo Vilhena (Foto: AgNews)

Paulo Vilhena (Foto: AgNews)

Atento aos movimentos políticos do país, Paulinho contou que, apesar das dificuldades que os artistas têm enfrentado para conseguir patrocínio para peças e produções em geral, o momento é de discutir a importância da cultura no país. “Independente de crise e desse momento difícil que estamos passando, temos que ter consciência que a arte tem grande relevância no Brasil e em qualquer outro país. Um país sem cultura é nada”, completou.