Paola Carosella cozinha em escola ocupada, critica plano de Alckmin, mas é chamada de “mina da elite branca paulistana”


Ela passou o dia com ocupantes das escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, São Paulo

A chef Paola Carosella, do “Master Chef Brasil” (Band), passou o último domingo na escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, São Paulo, cozinhando para estudantes que ocupavam a instituição desde que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a reorganização escolar na rede estadual de ensino de São Paulo. O tucano já revelou à imprensa ter recuado, mas os alunos só pretendem voltar para suas residências assim que Alckmin revogar o decreto que determinou a reorganização. Corroborando com a permanência e com a causa, Paola tomou café da manhã com os ocupantes, cortou verduras e preparou o almoço.

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Em seu Facebook, a argentina reclamou dos comentários que vem recebendo como “mina é da elite branca paulistana” e “ahhh essa é petista”: “O rótulo funciona como um fertilizante para a segregação, como um silenciador que nos libera de qualquer responsabilidade, que nos deixa continuar confortáveis na cadeira reclamando e rotulando”. E foi além: “Antes que se fale que sou de um partido o outro, sou apenas a favor de mudar as formas, seja o partido que seja. Uma escola é muito mais do que um centro de ensino, é um espaço de convívio e um núcleo comunitário. Seja qual for o plano, por imposição e com repressão, nada funciona. Existem outras formas, principalmente incluir e considerar a outro como um igual: sentar, conversar ouvir, propor mediar. Se não, não é democracia”. E a gente concorda em gênero, número e grau.

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