As mulheres mais lindas, os melhores fotógrafos e as paisagens mais paradisíacas. Nos últimos 50 anos, o Calendário Pirelli levou para muito além da área comum o conceito de nu feminino, invadindo o imaginário de homens e mulheres com imagens icônicas das maiores tops de todos os tempos. Bem, esse meio século de história no mundo da moda e da sensualidade é celebrado agora com o livro “Pirelli – The Calendar, 50 years and more”, lançado pela Taschen.
Para uma modelo, ser retratada no calendário é como dar um passo gigantesco na carreira, algo do nível de uma capa da Sports Illustrated Swimsuit ou de um par de asas da Victoria’s Secret. E claro que, ao reunir as mulheres mais lindas em poses provocantes, o projeto sempre traz uma boa parcela de brasileira, como Adriana Lima, Gisele Bündchen, Isabeli Fontana, Izabel Goulart, Ana Beatriz Barros, Ana Claudia Michels e por aí vai.
E se engana quem acha que o nu envolvido no calendário não traz lá sua pegada fashion. Das pinups dos anos 1960 às supermodels da década de 1990, até a editrix Carine Roitfeld reconhece a importância que o trabalho da Pirelli fez ao longo dos anos. “Se você estiver na indústria da moda, trabalhar com o Calendário Pirelli é um sonho que você espera alcançar um dia”, declarou.
Os fotógrafos envolvidos no projeto também são o sonho de qualquer pessoa que saiba apreciar uma bela imagem: dos naturalmente provocantes Terry Richardson e a dupla Mert Alas e Marcus Piggott aos “clássicos” Patrick Demarchelier e Annie Leibovitz, passando pelo ousado Mario Sorrenti, não há quem não tenha imprimido sua chancela pelas páginas exclusivas e restritas do calendário.
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