Lucinha Araújo sobre ataque à boate LGBT em Orlando: “O mundo está caminhando para algo muito feio”


Durante uma conversa exclusiva com HT na inauguração do Rio Moda Rio, a mãe do ícone Cazuza ainda falou sobre moda nos anos 80

Lucinha Araújo marcou presença na inauguração do Rio Moda Rio, nessa terça-feira, 14, no Pier Mauá e nos confessou: estava animada para assistir à homenagem aos grandes criadores dos anos 80 – o evento destacou os trabalhos de marcas icônicas dessa década, como Company, Yes, Brasil, George Henri e Maria Bonita. “Estou adorando que tenha esse momento de mostrar tudo isso, mais pelo Cazuza do que por mim já que, a essa altura, eu já era uma senhora”, disse ela, que garantiu: não é escrava da moda. “Tenho uma relação relativa com essa indústria. Depende do que fica bem em mim. Escolho o que me favorece. O Cazuza mesmo não era muito de grife, saía rasgado, hoje é até moda, né? (risos) Mas ele amava a Company e a Yes, Brasil”, lembrou ela.

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Carlos Tufvesson e Lucinha Araújo na estreia do Rio Moda Rio (Foto: Reginaldo Teixeira/Divulgação CS Eventos)

Como mãe e ativista que dialoga com os jovens, Lucinha confessou ter ficado “horrorizada” com o ataque à boate LGBT Pulse, em Orlando, na semana passada. “Estou chocada com essa geração e os tempos modernos, não sei o que está acontecendo. Esse preconceito e homofobia são horrorosos. Vai cuidar da sua vida e deixa cada um viver como quiser, poxa! O mundo está caminhando para algo muito feio”, lamentou ela.