Grávida, Pitty desabafa: “É preciso respeitar as mulheres que não querem ter filhos. A gente se realiza de diversas formas, a maternidade é só uma delas”

Pitty está prestes a dar à luz! Grávida de sete meses e com os medos típicos de uma mamãe de primeira viagem, a cantora revelou à revista TPM deste mês que espera uma menina, fruto de seu casamento com Daniel Weksler, baterista do NX Zero, com quem está junto há 11 anos. Apesar de ter ficado feliz quando soube da notícia, a roqueira precisou repensar sua vida já que teve que dar um tempo de todos seus projetos para se dedicar a sua gestação considerada de risco, pois um encurtamento do útero a obrigou ficar de repouso absoluto durante os nove meses. “Olha, na minha vida nada é tão simples assim. Apesar de batalhada e desejada, foi uma gravidez que me tirou dos meus planos e me colocou dentro dela apenas. É, sim, uma bonança, até porque eu quis muito, mas não é uma bonança de conto de fadas”, ponderou ela, que além da turnê SETEVIDAS, também seguia no projeto Nívea Viva Rock Brasil, ao lado dos Paralamas do Sucesso, Nando Reis e Paula Toller.

Pitty grávida de sete meses (Foto: Jorge Bispo)

Depois de um aborto espontâneo em 2006, Pitty também revelou que, por ter sofrido muito com a perda, ainda tinha dúvidas se deveria enfrentar novamente uma gestação. “O lado mãe só bateu mesmo quando senti a barriga mexer e vi que ela tinha crescido. Nunca sabia qual era a hora certa. Porque talvez não exista a hora certa. Talvez sempre vá rolar algum medo”, afirmou ela, destacando que, apesar de muito desejada, a menina veio em um momento inesperado. “Eu estava sozinha em casa e fiz um exame de farmácia. Mas eu já desconfiava. O corpo dá sinais, o cheiro do xixi fica diferente. O curioso é que aquele nem foi o mês em que eu e Dani mais tentamos”, avaliou.

Cantora é capa da revista TPM de agosto (Foto: Jorge Bispo)

Conhecida por ter personalidade forte e viver rodeadas de homens – só em sua banda são quatro no palco, a cantora de 38 anos tem tido mais vontade de trocar experiências com outras mulheres. “Os homens são solidários, mas o que rola entre mulheres nessa fase é muito singular. É preciso respeitar as que não querem ter filhos. A gente se realiza de diversas formas, a maternidade é só uma delas”, alertou para o emponderamento feminino.