Exclusivo! Lexa admite que a crise chegou para a música e manda recado: “Ninguém é sobra de ninguém e tem lugar ao Sol para todo mundo”

Nada de tentar nivelar Lexa com Anitta, Ludmilla ou Valesca Popozuda. Para a cantora do hit “Para de Marra”, “não existe comparação”. “Ninguém é sobra de ninguém e tem lugar ao Sol para todo mundo”, nos disse durante o pocket show de Demi Lovato promovido pela Universal Music, Vevo e Fanta Maçã Verde em um shopping paulistano. Prestes a lançar o clipe de “Pior que eu sinto falta” no próximo dia 26, Lexa vai apostar numa nova nuance musical. “Essa a música mais romântica do meu disco. Eu, inclusive, toco piano nele. Gravei no Teatro Rival (no Centro do Rio de Janeiro) e em uma cobertura em frente à Praia da Barra da Tijuca (na Zona Oeste da cidade)”, contou.

Se ela largou o batidão como o da estourada “Posso ser”? “Vamos ver como vai desenvolver. Qualquer coisa a gente entra com uma mais agitada depois. Depende como a galera vai receber. E não é porque você canta funk, que é só o batidão. Tem funkeiras que migraram para um estilo mais pop porque o funk migrou junto. Ele está mais melodioso”, se justificou. Lexa, por exemplo, já entrou no mercado sem a alcunha de MC. “Ele fica mais no funk. Eu não sou e isso abrange mais”, falou, explicando a tal mudança no funk carioca. “Antigamente, era só ‘tchutchatchu’ e agora tem arranjo, melodia. O funk foi tomando vários vertentes e a gente foi evoluindo. Por que a gente não pode deixá-lo com uma pegada mais pop se ele está seguindo esse caminho?”.

Com o álbum “Disponível”, de 13 faixas, lançado em setembro, Lexa admitiu que a crise chegou ao mercado fonográfico brasileiro. “Chegou, porque tem muitos artistas que são de outros escritórios que acabam entrando em contato com o meu para migrar. Anda rolando muita parceria nova, justamente para passar bem por essa crise”, disse.