*Por Karina Kuperman
Jacqueline Sato foi uma das estrelas brasileiras que cruzou o tapete vermelho do Emmy Internacional semana passada. Belíssima em um vestido assinado por Sandro Barros, ela esteve no evento para torcer pelo Brasil em categorias como “melhor minissérie ou filme para TV”, melhor atriz (disputado por Marjorie Estiano pela atuação na série “Sob Pressão”) e “melhor documentário” por “A primeira pedra”, do Canal Futura, além, é claro, de vibrar muito com o vencedor da categoria “melhor comédia” – o canal Porta dos Fundos.
“É muito especial participar de um evento de tamanha importância para a TV mundial. Estar ao lado dos melhores profissionais desta indústria, escutar a história de vida e de profissão de cada um deles, e confirmar o quão árduo e intenso é o trabalho até que se chegue no resultado final que todos nós conhecemos é muito inspirador. Me instiga a querer e fazer cada vez mais e melhor, ao mesmo tempo que me relembra que coisas boas levam tempo e dão trabalho até que se concretizem. Posso dizer que estou ainda mais motivada, e feliz por ter vivido estes momentos”, disse, com exclusividade. Vale lembrar que Jacqueline acaba de gravar a série “Os Ausentes”, da TNT. A cada episódio, será contado um caso de uma pessoa que procura a agência para solucionar um desaparecimento. A série tem estreia prevista para 2020 e ela viverá Ayumi.
“A Ayumi é uma personagem com muitas camadas, que surpreende conforme vamos a conhecendo. Com o sumiço do seu sobrinho Tetsuo, ela e a mãe (Cristina Sano) vão até a agência de detetives pedir ajuda de Raul (Erom Cordeiro) e Maria Júlia (Maria Flor). Nossa, como foi doído – e muito bom ao mesmo tempo – pesquisar essa personagem, que perde pessoas que ama e vive uma relação difícil com sua mãe, que é muito controladora e que a culpa por tudo, inclusive pelo sumiço do sobrinho. Ayumi sofre muito com tudo que está acontecendo, ama esse sobrinho como se fosse filho, e não aguenta mais viver sob as garras dessa mãe. Com o desenrolar da trama, vamos acompanhando a investigação desse desaparecimento, e entendendo melhor as dores, a personalidade, e o crescimento dela”, adiantou.
“Caramba como é difícil falar dessa personagem sem dar spoiler. Acho melhor eu parar por aqui, mas falarei da experiência de trabalhar com a Caroline Fioratti, que foi quem nos acompanhou no ensaio e preparação, e com quem gravei até agora: é maravilhoso. Ela é de uma delicadeza e precisão, que são como um presente pra nós atores. Um toque, uma pergunta dela, acrescentam tanto à nossa criação. É muito bom quando há essa troca e é nítido como o trabalho cresce”, disse.
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