Atenção para a imagem abaixo: trata-se de uma campanha da Victoria’s Secret, na qual uma modelo, até então não identificada, aparece de costas, só de calcinha e meia-calça. Nada diferente do que a indústria fashion entrega diariamente, salvo um detalhe: o lado esquerdo da nádega da modelo não se iguala ao direito, colocando lenha na fogueira de que a grife teria pesado a mão no Photoshop.
Poderia ser apenas mais um erro acidental. Poderia. Uma forçada na mente nos leva para o ano de 2012, quando a mesma Victoria’s Secret chamou igual, quiçá pior atenção ao só avantajar um seio de uma modelo, deixando ele levantado e grande, destoando grosseiramente do que não teria sido manipulado. Erros como esses, que, justiça seja feita, não estão apenas no currículo da grife de lingeries, depõe contra um sistema milenar que, de uma vez por todas, precisa ter fim: o culto ao corpo a qualquer preço e sem nenhum critério- o Brasil é o país que realiza maior número de cirurgias plásticas no mundo.
E para provar por a+b que esse não é um devaneio, e que o exagero nas correções do que não precisa ser corrigido chegou a níveis surreais, garimpamos alguns tristes e bizarros exemplos de deslizes que marcaram o jornalismo e as celebridades. De Adele a Katy Parry, passando por Preta Gil, teve quem ficou com a cor da pele mais clara e quem “perdeu um pedaço” da costela na tentativa de se afinar cintura. Siga a seta.
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