*Com Leff Lessa
Estácio de Sá volta ao Grupo Especial no domingo com o enredo Pedra, sobre o uso do material desde a Pré-História
Primeira escola do Grupo Especial a desfilar na Marquês de Sapucaí em 2020, a agremiação contou com o talento de Rosa Magalhães, que comemorou 50 anos como carnavalesca e evitou críticas com pinturas corporais indígenas estilizadas
A Estácio de Sá voltou ao Grupo Especial em grande estilo. O enredo, “Pedra”, abrangente e, ao mesmo tempo, simples, acompanhou o uso deste material pela humanidade desde a Pré-História ao garimpo. Idealizado pela veterana Rosa Magalhães, o enredo inspirou-se basicamente no célebre poema “No Meio do Caminho”, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), publicado no livro “Alguma Poesia”, em 1930: “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Foi a primeira obra poética de Drummond, com 49 poemas, e reúne produções do autor entre 1925 e 1930.
Neste ano, Rosa Magalhães completa cinco décadas como carnavalesca. Aos 73 anos, a professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca é a maior detentora de títulos desde que os desfiles passaram a acontecer no Sambódromo (Rosa foi campeã em 1982,1994, 1995, 1999, 2000, 2001 e 2013). Animada, manteve a tradição e veio entre os componentes, desfilando no quinto carro da Estácio, “Em Busca do Ouro”, que representava a região de Serra Pelada – maior garimpo do mundo ao ar livre, no Pará. Rosa é recordista em títulos no carnaval carioca, com sete conquistas.
Mas a noite também foi da empresária Jack Maia, que fez sua estreia como rainha de bateria no grupo especial, representando a Deusa da Mata. Jack foi bastante aplaudida ao entrar na Avenida.
A comissão de frente mostrou a evolução do homem das cavernas, que chegou ao espaço, com belas alegorias que tratavam da passagem de tempo, nitidamente inspiradas na obra-prima de Stanley Kubrick “2001, Uma Odisseia no Espaço”, de 1968. Outro destaque ficou com o carro com pinturas rupestres, memórias dos homens primitivos gravadas nas pedras. Um detalhe: as pinturas dos “índios” que contaram as lendas e rituais da tribo carajá no desfile da Estácio de Sá eram estilizadas, a fim de se evitar polêmicas como a que envolveu a atriz Alessandra Negrini no desfile de rua em São Paulo, quando a atriz se fantasiou de índia como uma forma de protesto e acabou sendo alvo de duras críticas, acusada de apropriação cultural.
Viradouro levanta a Sapucaí com enredo sobre as Ganhadeiras de Itapuã, grupo que resgata a cultura popular do século XIX
Tripé da comissão de frente trouxe aquário gigante com sete mil litros de água mineral no qual a atleta do nado sincronizado Anna Giulia fez evoluções como sereia
Segunda escola a desfilar no domingo de carnaval, a Viradouro empolgou a Sapucaí. Tanto que tem gente garantindo que a agremiação, nascida em 1946 no bairro do Barreto, em Niterói, estará “com certeza” entre as primeiras colocadas deste carnaval 2020. Talvez seja prematuro afirmar isso com tanta ênfase, mas o fato é que o desfile, que contou história das Ganhadeiras de Itapuã segundo o enredo “Viradouro de Alma Lavada”, rendeu um desfile rico e muito bem realizado que encantou a arquibancada.
As Ganhadeiras de Itapuã são um grupo de resgate, valorização e fortalecimento da cultura popular que homenageia mulheres que, no século XIX e no começo do XX, faziam “lavagem de ganho” (lavavam roupas) ou saíam para vender peixe e quitutes pela cidade e, assim, ganhar o sustento da família. O grupo se formou em 2004 e hoje conta suas histórias em forma de cantigas e sambas. A ideia da homenagem partiu da jovem dupla de carnavalescos Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon, que esteve na capital baiana no fim do mês passado para conhecer de perto o trabalho e a vida das mulheres que formam o conjunto, criado para resgatar as tradições e preservar a memória cultural do bairro.
Os rapazes já haviam dito que a Viradouro viria para purificar a alma ao contar a história de bravura dessas mulheres, “descendentes de escravas que cantam músicas belíssimas”.
Na Sapucaí, o que se viu foi muita empolgação, com a galera fazendo um coro emocionante, daqueles de arrancar lágrimas. A paradinha da bateria de Mestre Ciça, especialmente no verso “Oh, mãe, ensaboa, mãe”, foi de arrepiar. Os componentes também fizeram bonito e defenderam o samba com garra.
Outro momento “histórico” foi o tripé da comissão de frente, que trouxe um aquário gigante, com sete mil litros de água, no qual a atleta do nado sincronizado Anna Giulia fez evoluções como sereia. Única atleta negra da equipe da seleção brasileira do esporte, a jovem estava muito emocionada ao final da apresentação – além de tremer de frio, claro. “Sem palavras. Foi muito bom. Me diverti a cada momento”, garantiu Anna, depois da passagem da vermelho e branco de Niterói. No entanto, ela contou que não foi fácil se adaptar ao ambiente do aquário: “É bem diferente, mas no final deu tudo certo”.
Detalhe: a água utilizada no carro da comissão de frente da escola foi mineral. De acordo com o célebre coreógrafo Alex Neoral, criador da coreografia de Anna Giulia, a água da Cedae não dava o efeito cristalino para a coreografia em um desfile que pretendia – e conseguiu – levar o empoderamento feminino para a Avenida revelando ao mundo a história das Ganhadeiras de Itapoã.
Houve, porém um momento de tensão, quando carro da ganhadeira, último a passar, apagou na segunda metade da apresentação. A falha, infelizmente, deverá render ponto negativo para a escola niteroiense na apuração de quarta-feira. Mas o resto do espetáculo, brilhante, tem tudo para compensar o acidente.
Terceira escola a entrar na Sapucaí, Mangueira causa polêmica esperada com Jesus representado por mulher negra
Desfile engajado, com forte componente político, mostrou o Cristo como homem pobre nascido na parte mais alta e habitada do Morro de Mangueira e ficou entre os cinco assuntos mais comentados no Twitter no Brasil e no mundo
A Mangueira, terceira escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, causou uma polêmica já esperada por conta de seu samba-enredo para este carnaval 2020: “A Verdade vos Fará Livre”, em que transportou a trajetória de Jesus para ao dias atuais. Entre outras “licenças poéticas”, isso significou, na prática, retratar a rainha de bateria Evelyn Bastos como uma Jesus mulher e negra, e o próprio Cristo como um homem pobre nascido na Vila Miséria, parte mais alta e habitada do Morro de Mangueira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Não é de se espantar que o desfile tenha ficado entre os cinco assuntos mais comentados no Twitter no Brasil e no mundo.
Na verdade, antes mesmo de chegar à Sapucaí, o tema já havia sido considerado blasfêmia, com direito, inclusive, a abaixo-assinado pedindo para que fosse proibido. Em entrevista ao jornal “O Globo”, o carnavalesco Leandro Vieira tentou esclarecer: “Não estamos nos utilizando da figura oficial do Jesus Cristo da Igreja, do altar católico”. O debate, porém, não ficou mais suave por conta disso.
A mensagem é forte e toca fundo. Além de se referir a Jesus como alguém tipo “gente como a gente” e apresentá-lo com rosto negro, sangue índio e corpo de mulher, a Mangueira fez um desfile engajado, em que criticou severamente a opressão e os “profetas da intolerância”. Essa postura não poderia excluir a crítica ao fundamentalismo cristão, assunto diariamente comentado no país. Em um dos versos do samba, a escola afirma que “Não tem futuro sem partilha nem messias de arma na mão”.
Comandada pelo carnavalesco Leandro Vieira, a agremiação reuniu 19 alas, cinco carros alegóricos, três tripés e quatro mil componentes na Avenida. Além da rainha de bateria Evelyn Bastos como Jesus mulher, com coroa de espinhos, acorrentada e usando vestido roxo, outro motivo de destaque também ficou com a comissão de frente, que apresentou um Jesus pobre e apóstolos negros. Os integrantes usaram cubos como elementos cênicos que serviram para formar a mesa da Santa Ceia e também foram usados como maquete da favela onde Cristo estaria vivendo caso tivesse nascido nos dias atuais.
Como faz todos os anos, a cantora Alcione saiu de destaque em um carro alegóricos – desta vez representando Maria. Já Nelson Sargento era José e o ator Humberto Carrão interpretou um Jesus de cabelos curtos inconformado com a forma como a fé é vendida à população.
Paraíso do Tuiuti faz desfile com une o rei de Portugal Dom Sebastião ao santo padroeiro do Rio de Janeiro
Quarta escola a desfilar no Sambódromo homenageia vítimas da violência e manda recado otimista para a cidade: ‘Vai passar’
Quarta escola a desfilar pelo Grupo Especial, a Paraíso do Tuiuti juntou as histórias de Dom Sebastião, rei de Portugal desaparecido no século XVI após uma batalha no Marrocos, com a de São Sebastião, santo padroeiro do Rio de Janeiro, no enredo “O Santo e o Rei – Encantarias de Sebastião”, de Moacyr Luz, Cláudio Russo, Aníbal, Píer, Júlio Alves e Alessandro Falcão.
O desfile trouxe referências a lendas ligadas ao lendário soberano português. O toque de atualidade e carioquice pôde ser visto no último carro, que trazia uma enorme escultura de São Sebastião. A frase “Vai passar”, escrita numa faixa, mandava a mensagem de esperança a um Rio de Janeiro tomado pela violência. O recado ficava mais explícito por conta de foliões que, na lateral do carro, traziam dados como número de feminicídios e assassinatos pessoas trans estampados em suas fantasias.
A foto da menina Ágatha Félix, de 8 anos, morta no ano passado durante uma ação policial no Complexo do Alemão, no manto do Dom Sebastião dos Pobres, emocionava, assim como imagens de pessoas em situação de rua e da jovem Maria Eduarda Alves, de 13 anos, morta há três anos em uma escola pública de Acari. Além de homenagear vítimas da violência, as imagens faziam referência ao coração flechado do padroeiro da cidade.
Os rostos extremamente realistas das máscaras da comissão de frente também marcaram o desfile. Criadas pelo artista plástico Dante, elas homenagearam figuras reais da comunidade, mulheres que fizeram, ou ainda fazem, parte da história da escola.
Outro ponto alto – literal e metaforicamente – foram as bolhas de sabão e as águas-vivas infláveis que flutuavam a impressionantes 16 metros de altura no carro Palácio Marinho de Dom Sebastião. O resultado foi simplesmente deslumbrante. A reação do público, porém, ficou aquém do esperado.
Em 2018, a Tuiuti foi considerada uma espécie de campeã informal do carnaval carioca. Naquele ano, a escola levou para a Avenida um boneco de vampiro representando o então presidente Michel Temer. Na época o comentário geral foi de que a escola deveria ter vencido o carnaval, mas a agremiação ficou com o vice-campeonato. No ano passado, terminou em um humilde oitavo lugar com o enredo “O Salvador da Pátria”, outra tentativa de unir política e folia.
A agremiação, nascida no bairro de São Cristóvão em 1954, desfilou com 29 alas, cinco carros alegóricos, três tripés e 3.500 componentes. A agremiação do bairro de São Cristóvão trouxe a apresentadora Lívia Andrade como nova rainha de bateria.
Grande Rio empolga com enredo que defende a tolerância e o fim dos preconceitos
Volta de Paolla Oliveira como madrinha de bateria depois de anos; as famosas ‘paradinhas’ e problemas com carros alegóricos marcaram o desfile da agremiação de Caxias
Nesses tempos em que a intolerância é cada vez menos tolerada, a Grande Rio acertou em cheio ao voltar a suas raízes e sair com um enredo em homenagem a Joãozinho da Gomeia, dançarino conhecido como Rei do Candomblé que lutou bravamente contra a intolerância religiosa. Com o tema “Tata Londirá – O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias”, a escola celebrou o terreiro criado pelo artista na Baixada Fluminense, um dos mais respeitados centros de candomblé do Brasil, onde Joãozinho chegou a receber políticos influentes.
O enredo, desenvolvido pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad, que estreiam no Grupo Especial, também fala da luta do líder religioso contra os preconceitos em geral – uma postura bastante debatida no Brasil de hoje, por sinal. De cara, a agremiação levantou a plateia. Um dos destaques mais comentados foram as muitas (muitas mesmo) paradinhas da bateria, que, nesses momentos, ficava apenas nos atabaques.
A comissão de frente, que mostrou o encontro de Joãozinho da Gomeia com as entidades que o acompanharam pela vida, trouxe a frase “Eu respeito seu amém, você respeita o meu axé”, uma das mais comentadas do carná 2020. A atriz Paolla Oliveira, que não desfilava na Sapucaí desde 2010, voltou à Avenida como rainha de bateria da escola. Linda, vestida de Cleópatra, ela levantou o público e se emocionou com sua rentrée à Passarela de Samba à frente dos ritmistas de Caxias. Para sorte dos fãs, o presidente de honra da agremiação, Jayder Soares, garantiu que já convidou Paolla para reinar de novo em 2021 – falta apenas a bela aceitar.
Outro destaque – este, infelizmente, negativo – foram os problemas com os carros. O abre-alas demorou a entrar na Avenida, o que causou um buraco já no começo do desfile. O mesmo aconteceu com duas outras alegorias, o que deve levar a escola a perder pontos na apuração.
União da Ilha do Governador recria, de forma realista, a dura vida nas favelas cariocas
Escola opta, porém, por não exibir apenas o lado barra-pesada do dia a dia das comunidades, retratando também a alegria dos bailes, a amizade e a criatividade
“Nas encruzilhadas da vida, entre becos, ruas e vielas, a sorte está lançada: salve-se quem puder!” O enredo da União da Ilha, penúltima escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial do Rio, tentou dar conta de uma realidade dura: a das favelas cariocas. Com esse objetivo, a escola optou por uma estética realista – e acertou em cheio. Na Passarela do Samba viram-se armas, moradores de rua, desempregados. Um impressionante carro alegórico em forma ônibus chegou a cruzar a Avenida, com “passageiros” cantando o samba animadamente. No abre-alas, helicópteros sobrevoavam comunidades, numa incrível recriação de episódios recentes ocorridos no Rio.
No entanto, o desfile ficou a léguas de retratar a favela como um universo onde apenas a maldade e o crime imperam – mais um enorme acerto da agremiação. Para contar sua história a partir do olhar de uma mulher negra e grávida que deseja um futuro melhor para o filho, a escola também mostrou a diversão do funk, a camaradagem dos churrascos na laje, o dia a dia dos estudantes e dos trabalhadores, a cultura única e, claro, o carnaval.
A rainha de bateria Gracyanne Barbosa veio com uma fantasia idealizada pelo estilista Henrique Filho colada ao corpão que, segundo ela, tinha mais de 500 mil pedras. No geral, aliás, as fantasias eram leves e permitiam aos foliões brincar de verdade o carnaval.
Um dos carros que mais chamou a atenção chamava-se, apropriadamente, Reflexos da Vida Privada e mostrava milionários e políticos corruptos e poderosos sentados em gigantescas privadas douradas. Muitos desses componentes traziam a faixa presidencial como parte de suas fantasias. O resultado era brilhante (literal, por conta do “ouro”, e metaforicamente) e muito cômico.
Infelizmente, o terceiro carro quebrou quando a escola contava 40 minutos de desfile. Ele foi empurrado por integrantes da escola, mas isso não evitou o atraso de um minuto, que levará a Ilha a perder 0,1 ponto na apuração.
Seguindo a linha de não enviar mensagens maniqueístas e unicamente pessimistas, a escola escolheu encerrar seu desfile com um tom para cima e cheio de esperança. No caso, ganharam destaque a criatividade, as artes, a dança, a música, o esporte e, acima de tudo, a educação.
Última escola a desfilar no primeiro dia do Grupo Especial, Portela mostra, com sol alto, show de luzes e cores
Carlinhos de Jesus criou coreografia para a comissão de frente em que os componentes interpretaram um ritual antropofágico com direito a decapitação realista e águia veio iluminada por dentro com luzes que geravam efeitos diversos, enquanto asas articuladas se movimentavam como ondas
A Portela entrou na Avenida com dia claro – o que, segundo dizem por aí, não costuma ser bom para as escolas: a luz do sol exporia os defeitos das fantasias, anularia os brilhos dos cristais e das lantejoulas, reduziria o encanto gerado pelos poderosos holofotes sobre a explosão de cores que todo ano atravessa a Passarela do Samba. Aparentemente, porém, parece que a agremiação derrubou um mito momesco de muitas décadas ao fazer um desfile impecável, com cores incríveis e efeitos de luz belíssimos.
Neste primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, a escola foi das mais belas, sem a menor possibilidade de dúvida. Com muitas plumas (artificiais, convém lembrar), luzes que causavam efeitos impressionantes, fantasias e alegorias lindíssimas, a Portela já está sendo considerada, até o momento, a favorita ao título de campeã. Como se isso não bastasse, a agremiação, criada em 1923 e maior vencedora do carnaval do Rio, ainda optou por um enredo politicamente correto, em que propõe a conscientização política e social dos brasileiros. O samba “Guajupiá, Terra Sem Males”, um forte libelo de defesa dos direitos indígenas, afirma que “Índio pede paz, mas é de guerra / Nossa aldeia é sem partido ou facção / Não tem bispo, nem se curva a capitão”.
Para a comissão de frente, Carlinhos de Jesus criou uma coreografia em que os componentes interpretaram um ritual antropofágico dos índios tupinambás com direito a decapitação ultrarrealista. Vale lembrar que aquela tribo não comia carne humana por fome, mas como uma forma de adquirir as qualidades do ser “degustado”; ou seja, era uma honra terminar a vida daquele jeito.
A tradicional águia-símbolo da escola, sempre aguardadíssima, este ano veio iluminada por dentro com luzes que criavam diversos efeitos, dando um resultado belíssimo. As asas eram articuladas, como se fossem uma espécie de leque, e se movimentavam como ondas: simplesmente sensacional, talvez a águia mais bela de todos os tempos.
Preparada para o sol, a Portela adotou espelhos que refletiam a luz do dia e cores fluorescentes fortíssimas, que desafiavam a luminosidade do astro-rei. Deu extremamente certo. O arrastão que se seguiu à passagem da escola, uma verdadeira festa popular, estava mais que justificado.
Artigos relacionados