Paolla Oliveira e ataque de haters: ‘Entrei no Trem Fantasma. Vamos ver quem assusta mais’


Recentemente, a atriz foi vítima de uma fake news e até já recebeu críticas sobre seus lábios. “Eu não gostava de rede social, tinha um problema enorme. Briguei com todo mundo e falei que não ia fazer, porque não gosto de me expor, mas chegou um dado momento que eu tive que aprender a fazer isso. Eu me coloquei em uma geração que eu nem posso me abster total, mas também não sou a geração que nasceu com Ipad na mão. E daí eu entrei no ‘trem fantasma da rede social’ e vamos ver quem assusta mais”, enfatiza

No Conversa com o Bial desta sexta-feira, Paolla Oliveira celebrou a sua carreira na televisão ao relembrar trabalhos marcantes na dramaturgia, e claro, também derreteu-se de amor pelo sambista Diogo Nogueira. O casal é o mais shipado do Brasil no momento. Campeã, recentemente, na Super Dança dos Famosos, onde deu show de gingado, a musa está cada vez mais em alta. Só no Instagram possui 31 milhões de seguidores, onde vem sendo alvo de ataques no quesito posicionamento político, como aconteceu no dia da Independência. “Senti necessidade de me colocar como mulher com alguns assuntos e ter opinião. Não significa bater em alguém, é simplesmente ter a liberdade na rede que é minha, e assim, interessa aos trinta e um milhões que estão lá me seguindo. Mas se não quer saber, não veja. Eu senti necessidade em me posicionar”, afirma.

Recentemente foi vítima de uma fake news e até recebeu críticas sobre seus lábios. “Eu não gostava de rede social, tinha um problema enorme. Briguei com todo mundo e falei que não ia fazer, porque não gosto de me expor, mas chegou um dado momento que eu tive que aprender a fazer isso. Eu me coloquei em uma geração que eu nem posso me abster total, mas também não sou a geração que nasceu com Ipad na mão. E daí, eu entrei no ‘trem fantasma da rede social’ e vamos ver quem assusta mais”, enfatiza.

Filha do policial aposentado José Everaldo Oliveira, a atriz fala sobre suas relações familiares, embora haja discordâncias em alguns momentos, mas ressalta a importância de haver debates. “A gente falava antigamente que não se discutia à mesa futebol, que cada um tinha opinião. Agora, realmente a política tomou a frente. Eu acho que as nossas ideias podem sim ser colocadas de maneira correta,  fazer o outro pensar, isso em política e em qualquer outro assunto. Então, a história é que a gente não fala sobre esse assunto no almoço de domingo para poder comer a macarronada em paz. Mas, tem que ser falado. Eu vi mudanças próximas a mim, vi questionamentos e dúvidas”.

De coadjuvante em Belíssima, novela de Silvio de Abreu, Paolla foi protagonista no ano seguinte em O Profeta (2006), folhetim das seis de Duca Rachid e Thelma Guedes, contracenando com Thiago Fragoso. Depois de ‘Belíssima’ simplesmente me tornei protagonista da novela das 18h. Eu realmente não sei da onde, de onde veio esse ‘cabelo na venta’ como meu pai fala muito. Eu sou muito do trabalho e eu acho que nessa novela eu fui muito empenhada. Em ‘Belíssima’, eu me lembro de sair dos estúdios mais cedo e ia assistir cenas de outras pessoas, de Fernanda Montenegro, da Glória Pires, e eu já estava em um núcleo maravilhoso com Irene Ravache, Lima Duarte e Cláudia Raia.

Seu primeiro emprego na televisão foi como assistente de palco do Passa ou Repassa (SBT), de Celso Portiolli. “Acho que a principal importância que se anunciava ali no programa é que eu tinha que ter prazer com o que eu fosse fazer na vida. Então, eu me divertia. Eu tinha essa sensação do primeiro emprego. Eu achava maravilhoso”.

A mocinha e a vilã

A alegria que eu tenho com o meu trabalho é poder ser camaleônica, então eu vou buscar sempre ser diferente e eu tive a sorte de fazer mocinhas, que é difícil pra caramba. Fazer isso durante oito meses com uma personagem que é bom caráter, honesta, boa filha e amorosa, a gente fala ‘isso eu quero na vida’ e olhe lá. Por isso que eu digo, as vilãs vão tão bem, porque existe um imaginário em torno, mas  a minha grande alegria é que as pessoas já entenderam que a mocinha pode ser diferente. Ela pode ter sangue no olho, e que a vilã pode ter amor, ser apaixonada, ser magoada”.

Quase uma fisioterapeuta

“A minha primeira opção como profissão foi comunicação social, eu queria trabalhar me comunicando de alguma maneira, pois achava que indo por esse lado eu estaria mais próxima de algo que iria bater no meu coração. Mas a minha mãe é da área da saúde, acabou de se formar em medicina, era o sonho dela e sempre fez enfermagem. Comecei a não me dar bem em comunicação, então escolhi fisioterapia, porque era um curso em alta na época e é super afetivo. No meu último ano já tinha feito prova pra trabalhar em várias instituições, inclusive hospitais, e antes de fazer as provas eu fiz o último teste que foi o de ‘Belíssima’ (2005). Eu falei: seja o que tiver de ser. Daí eu me mudei para o Rio de Janeiro”, relembra aos risos.

Em 2015, a artista foi escalada para a série ‘Felizes, para sempre?’ no papel de Denise, uma garota de programa de luxo com apelido de Danny Bond. Em um dos episódios, a atriz apareceu de costas só de calcinha, com foco nas suas nádegas. À época, a cena causou alvoroço nas redes sociais, se tornando até tema de fantasias no carnaval. Fiquei bolada com isso por pouco tempo, porque quando eu desejei essa personagem eu nem pensei sobre cenas de nudez. O que eu pensei foi: ela é intensa, diferente, ela é dramática, conturbada, eu pensei nessa personalidade como um todo e foi assim durante o trabalho. Poder trabalhar com Fernando Meirelles foi um combo delicioso. Essa cena, inclusive, foi dirigida por ele. Aí quando veio aquela repercussão e tomou à frente eu falei: ‘será?’. Mas aí veio Fernando e falou: ‘A série não seria tão boa quanto a personagem da Paolla e tão boa quanto o trabalho dela, senão não existiria essa cena. Eu falei: tá tudo certo”, rememorou.

Desconstrução da Paola idealizada e famosa para se colocar como uma mulher comum

“O que eu mais gosto do meu trabalho que me trouxe até aqui foi ser real. Foi a sensibilidade, a conexão com as pessoas, tanto é que tem trinta milhões de seguidores, senão não teria. Nada mais justo do que eu me mostrar essa pessoa. Eu não vou ficar com a mesma cara e fisionomia pra sempre, estou quase fazendo 40 anos e tenho orgulho disso e de falar de uma beleza que é diferente do que eu falava antes”, pontua.

Incêndio em mansão

Eu saí de casa, peguei o cachorro e estava indo para a Serra, deixei tudo fechado como a gente sempre fazia. Quando cheguei ao sítio sentei no sofá e recebi uma ligação de um vizinho falando: olha, acho que sua casa está pegando fogo. Falei não, imagina, tem uma luz amarela que está piscando aí, você deve estar vendo isso. A hora que eu cheguei na casa, desci correndo, mas, fui muito ajudada pelos vizinhos porque eles chamaram os bombeiros. Cheguei e já estava o caos instalado, mas não tinha mais fogo, foi próximo onde tem o gás da casa, então seria muito desastroso. Olhei ao redor e as pessoas diziam que eu estava em negação. O que a gente pode fazer diante de uma situação é recuar, estacionar e ficar paralisado ou tocar pra frente”.

Paolla e Digo Nogueira (Foto: Divulgação/TV Globo)

Na presença de Diogo Nogueira, Paolla falou da relação dos dois, iniciada em julho. “Nós dois somos muito reservados e, de repente, tem a história nova de ‘o casal’, o sentimento, duas pessoas que aparecem e se mostram juntas. Teve uma pessoa que falou: são duas pessoas individualmente queridas. Então a hora que juntou acho que fez um combo bom”, detalha apaixonadamente.

Se recuperando de uma cirurgia depois de romper o tendão, o sambista enalteceu a amada. “Me sinto abençoado. Ela é uma mulher forte, trabalhadora, guerreira, uma das maiores atrizes desse país, que agrega as coisas, e tudo que faz ela realiza com muita competência, muito estudo”. E completa, aos risos. “Ela deixa tudo grande! Onde ela toca vira ouro!”

Por conta do tendão, Diogo está utilizando bota ortopédica e com ela se apresentou nessa sexta-feira, no palco da Jeunesse Arena, Rio, com o projeto Samba de Verão, onde mostrou a canção Flor de Caña, que compôs, em agosto, para a sua musa, em parceria com Rodrigo Leite e Cauique. Depois de entoar versos como “a mais bonita é ela”, Diogo se declarou para a atriz: “Ela é o amor da minha vida”. A estrela, claro, se emocionou com a cena. “O show estava lindíssimo e eu fiquei emocionada, porque foi a primeira vez que ele cantou em um show a música que fez para mim. Foi diferente, foi delicioso ver da plateia”, frisou Paolla.

Diogo e Paolla no camarim da Jeunesse Arena, onde ele apresentou o projeto Samba de Verão e, pela primeira vez, cantou a música Flor de Caña, que compôs para a atriz (Foto: Eny Miranda)

Diogo e Paolla no camarim da Jeunesse Arena, onde ele apresentou o projeto Samba de Verão e, pela primeira vez, cantou a música Flor de Caña, que compôs para a atriz (Foto: Eny Miranda)