Ágatha Moreira fala de sua Camila, em “Haja coração”: “Ela perde a memória e fica boazinha, então são quase que duas personagens em uma”

Uma amnésia vai curar a maldade de Camila, personagem de Ágatha Moreira em “Haja coração”. Filha de Lucrécia, personagem de Cláudia Jimenez – aliás, já leu nossa entrevista com ela aqui? – e parte do clã Abdala, Camila vive destilando maldades e, logo no capítulo dessa quarta-feira, 1, sofre um acidente que a faz perder a memória. “Amanhã tudo muda já”, adiantou a atriz, logo após o primeiro capítulo da trama. “São duas personagens em uma, porque durante a novela tem vários flashbacks para explicar as explosões dela”, analisou.

Agatha Moreira foi comemorar com o elenco após a exibição do primeiro capítulo de “Haja coração” (Foto: AgNews)

Com a nova personalidade, Camila terá que lidar com as consequências de suas maldades no passado – como a vez que incriminou Giovanni (Jayme Matarazzo) e o fez ser preso injustamente. “Durante a trama o Giovanni diz que ela mandou um bilhete para ele encontrar com ela, então, para poder explicar esse mistério da novela, o sumiço do pai, vai precisar dos flashbacks da Camila má”, disse. E haja maldade! “Ela é autoritária, arrogante, gosta de maltratar as pessoas e sempre foi assim, desde pequena. Tem cenas dela novinha que já mostram isso”, explicou.

Agatha Moreira contou que Camila é um dos grandes desafios de sua carreira (Foto: AgNews)

Então a Camila é meio Giovanna (sua personagem de ‘Verdades Secretas‘), Agatha? “Ela era meio Giovanna, sim, concordo. Tem características muito parecidas na personalidade dela, a arrogância e tudo o mais, mas a diferença é que ela é mais velha, a Giovanna tinha uma rebeldia de adolescente. A Camila nasceu e cresceu má mesmo”, contou. E Agatha garantiu: apesar de séria, a trama é pura diversão.

“É muito bom (risos). A mãe fica torcendo pra ela não recuperar a memória. Ela engana a filha, fala que gostava de fazer programas que ela odiava. A Camila cagava para os pais, para todo mundo”, disse ela, que considera a personagem um grande desafio: “Eu vivia o mundo das adolescentes, agora vivo um personagem com os dois lados e isso é um exercício incrível”, analisou ela, que, após personagens malvadas e marcantes, não tem medo do estigma de vilã: “Adoro!”. Nós também.