Tomorrowland Brasil 2015: entre altos e baixos, Armin Van Buuren faz a festa em Itu, e festival já tem data para voltar!


HT conta tudo o que aconteceu na Arena Maeda, em São Paulo: das celebs, aos problemas na logística, passando pela qualidade de grandes nomes internacionais nas picapes

Quem estava lá não sabia. As picapes ainda não haviam desligado no terceiro e último dia de Tomorrowland Brasil quando a organização do evento usou o Facebook para confirmar mais uma edição em Itu, interior de São Paulo, para o ano que vem. Desta vez, um mês antes, de 21 a 23 de abril. O maior festival de música eletrônica do mundo, com origem na Bélgica, aterrisou pela primeira vez no Brasil com ares de mega evento – como assim deve ser -, mas também enfrentou alguns percalços dentro e fora da Arena Maeda.

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O trânsito na Rodovia Archimedes Lammoglia, acesso à Arena, era infernal nos dois primeiros dias (1 e 2), bem como a logística para entrar no Festival. Com uma mãozinha da Polícia Rodoviária Federal, no entanto, o problema já era passado no domingo (3). Problema, aliás, também com a venda de bebidas e alimentos. Mesmo com mais de cem postos distribuídos pelos 1,2 mil m², era uma verdadeira odisseia comprar fichas. Assim como no Lollapalooza, o Tomorrowland criou uma moeda especifica, o token. Na transição para o real, uma cerveja custou R$ 11, e um cheeseburger R$ 33.

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O primeiro dia de evento ficou marcado por uma trinca formada por Afrojack, Steve Aoki e Hardwell, este último aliás eleito o melhor do mundo na atualidade pela revista “DJMag”. Ele adentrou o “livro da sabedoria” – que serve de cenografia para o palco -, com muitos fogos de artifício. Hardwell se enrolou na bandeira do Brasil enquanto tocou seu sucesso “Dare You” – ponto de delírio. Antes dela,  Afrojack falou pouco e assumiu uma verve comercial das batidas, com mixes como “Prutataaa” e “Give me everything”. Aoki não ousou muito, e ainda foi recebido com jatos de água – esses para transparecer euforia – e luzes de neon.

Hardwell subiu na mesa com bandeira do Brasil (Foto: Facebook)

Hardwell subiu na mesa com bandeira do Brasil (Foto: Facebook)

A excelência continuou no segundo dia de festa sendo preenchida com Armin Van Buuren, rei do trance,  responsável por um show de alta qualidade na madrugada de sábado (2) para domingo (3). Armin não fez uma performance megalomaníaca como seus pares, mas manteve-se concentrado em sua missão: reproduzir um trance sem erros. Aliás, não o trouxera da Holanda à toa. Eleito cinco vezes o melhor do mundo, Armin só desagradou quando pareceu ter “esquecido” dos seus grandes hits. Além desses, David Guetta, Dimitri Vergas e Like Mike foram os mais ovacionados. No total, se apresentaram 179 dj’s do mundo inteiro.

Armin Van Buuren: um dos melhores deste ano (Foto: Facebook)

Armin Van Buuren: um dos melhores deste ano (Foto: Facebook)

Em meio as 180 mil pessoas que comparecerem ao evento, tiveram celebs, of course. Levadas por uma marca de bebidas, elas foram a Itu, mas permaneceram nos confortáveis perímetros do camarote. Giovanna Lancelotti, Klebber Toledo e Giovanna Ewbank chegaram de helicóptero, e no local fizeram companhia a Tainá Muller e Dudu Bertholini.

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