Virzi + De Luca pegam carruagem solar rumo ao espaço para apresentar coleção dos deuses!


Inspirada pelo crossover de culturas antigas proposto pelo polêmico Erich von Däniken, a dupla lança maxi peças capazes de transformar as cariocas em neo divindades andinas ou egípcias!

Eram os deuses astronautas? Bom, com o título do best seller escrito pelo suíço Erich von Däniken em 1968, Marcella Virzi e Betina De Luca lançaram sua nova coleção bijoux de luxe nesta noite de terça-feira (13/5) no Fasano Rio para uma turma de bem-nascidas. Afinal, os deuses podem até vir das profundezas do espaço sideral, mas as divindades da chiquitude, com aquele savoir vivre descolado, são mesmo carioquérimas da gema. Andrea Dellal, Yara Figueiredo, Giovanna Prioli, Karina e Marcela Vasilcovsky, Andrea Rudge, a atriz Claudia Alencar, Carol Buffara, Maria Anisia Bonaparte, Vanda Klabin, as top promoters Patrícia Brandão e Carol Sampaio, Joana Nolasco, as Rique e Francesca Romana eram recebidas pelas duas na base do champanhe geladíssimo.

Com um pé no passado, mas de olho no futuro, as estilistas apresentaram em primeira mão as novas criações, com direito àquele burburinho do mulherio, todas enlouquecidas com as peças e prontas para sucumbir a versões moderníssimas de deidades como a andina Pacha Mama ou as egípcias Ísis, Sekhmet ou Bastet, a deusa-gata. “Essas culturas ancestrais têm muito a ver entre si. Esse é o cerne da teoria do Däniken, que acredita que viajantes intergalácticos visitaram todos esses povos na antiguidade, daí os traços em comum”, afirma Marcella Virzi, justificando o colorido das peças que evoca várias civilizações diferentes, embora o epicentro criativo tenha sido o Império Inca. E Marcella tem não só intimidade com o assunto como também ama esse tipo de mitologia espacial. O desfile que ela fez anos atrás no Fashion Rio, com coleção inspirada em “Star Wars” e modelos desfilando ao som da marcha imperial, seria capaz de fazer o todo-poderoso Darth Vader incorporar Iris Apfel e sair dando uma pinta alegre pelo Upper East Side nova-iorquino.                  

Maxi brincos incríveis, braceletes, anéis bacanérrimos e gargantilhas com aquele jeito de rainha inca que leva os homens a nocaute pontificam na coleção, e o duo criativo, sabendo do fetiche que uma peça de calibre étnico causa no coração das mulheres (e de vários homens também), capricharam nos seus próprios colos, envergando colares que são pura nitroglicerina fashion. Em destaque, bijoux que reúnem roscas, arruelas, estrelas, máscaras incas, raios solares, robôs e foguetes em peças de diferentes tamanhos que podem – e devem! – ser usadas em excesso, naquele tipo de produção que faria Marina Felfelli salivar de desejo.

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