Saia da Caixa de Helen Pomposelli apresenta Daniel Chor: o nome por trás do Bazzah, que vem dando o que falar no universo virtual – e real


Depois de incentivar o avô a abrir uma Marina, ajudar o padrasto a abrir um canil e até ser sócio de uma loja de cosméticos, Daniel se juntou com amigos da faculdade de Administração para abrir o Bazzah, uma empresa criada como uma comunidade voltada para quem faz diferente

Por Helen Pomposelli

Daniel Chor

Daniel Chor

É fácil imaginar o jovem Daniel Chor, de 24 anos, inspirado numa imagem da estátua “O Pensador’. Porém, se a versão contemporânea for feita de acordo com o estilo de vida dele, é melhor pensar em outras formas, pois ele não pára nem um pouco. Inquieto e questionador, Daniel Chor, o nosso primeiro “saia da caixa”, sempre pensou na vida de forma diferente. Começou aos 15 anos, onde seu avô, José Isaac Peres, fundador da empresa Multiplan, deu a sua primeira oportunidade de trabalhar numa das empresas da família. Mesmo passando por diversas áreas como a financeira, organização de planilhas, foi na área comercial que ele se encantou. “Nunca ganhei nada de mão beijada, minha mãe sempre disse que eu era um diamante bruto”, diz Chor sorrindo.

Na virada dos seus 22 anos, Chor resolveu começar a ser ainda mais independente na escolha de seus caminhos profissionais e apostou numa carreira solo. Depois de incentivar o avô a abrir uma Marina, ajudar o padrasto a abrir um canil e até ser sócio de uma loja de cosméticos, se juntou com amigos da faculdade de Administração para abrir o Bazzah, uma empresa criada como uma comunidade voltada para quem faz diferente. “O Bazzah é um marketplace colaborativo de moda, design, gastronomia. Oferecemos além do nosso site de compras das marcas garimpadas por nós, consultoria, diagnóstico e ainda um estúdio de foto gratuito para o nosso cliente usar”, explica Daniel, que segue piamente a frase que seu avô sempre disse a ele – “ Sucesso é fazer bem feito”.

Mas o que Daniel Chor sugere para quem quer começar a “sair da caixa” e pensar em idéia e formas diferentes de seguir a vida? Chor diz que independente de onde você esteja, na faculdade, escola ou trabalho, você tem que valorizar cada vez mais o network com clientes, amigos, parceiros a fim de trocar e gerar novas idéias. “Isso é mais valioso que dinheiro. A tecnologia da comunicação vem reduzindo barreiras culturais e as pessoas estão cada vez mais colaborativas, mais empáticas umas com as outras”, explica. Segundo Chor, as faculdades deveriam cada vez mais investir na união dos seus alunos promovendo eventos, trocas e workshops.