Parque Lage dominado pela arte: o que rolou no encerramento do Festival Multiplicidade


Festival lotou o parque carioca de arte (e de gente!) em sua despedida

* Por Victor Gorgulho

Rio de Janeiro, sábado, cerca de 21h. Uma fila gigante se esticava do castelinho do Parque Lage até o portão principal, na Rua Jardim Botânico. Lotando o local, um séquito de artistas plásticos, diretores de teatro e cinema, estudantes em massa, nomes da moda e hipsters em geral.

O motivo? Neste fim de semana encerrou-se o Festival Multiplicidade, que, sob a curadoria de Batman Zavarese, veio desde outubro emplacando uma atração atrás da outra em locais como o Oi Futuro Flamengo – a abertura do festival neste ano ficou por conta do multimídia californiano Daedalus.

Pelo Parque Lage, inúmeras instalações, vídeo-artes, experimentos sonoros e demais trabalhos de um verdadeiro quem-é-quem da cena contemporânea artsy carioca e internacional. No sábado, o agito à noite ficou por conta da turma da MOO, que armou festão nos domínios do lendário parque, lindamente iluminado para a noite especial.

Em um dos salões do castelo, um telão mostrava os vídeos produzidos na Rio Occupation London, a ocupação que levou 30 artistas nacionais (dentre eles Domenico Lancelotti, Cesar Augusto e Christiane Jatahy) para a última Olimpíada de Londres, no ano passado.

Dentre os presentes no agito, artistas plásticos do naipe de Ernesto Neto e Adriana Varejão, todos circulando pelo misto de exposição-festa, que reuniu de crianças entusiasmadas aos professores mais experienetes da Escola de Artes Visuais do local. Nós fomos e já queremos voltar ano que vem!

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