Um dos maiores ícones do cinema de terror brasileiro, José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, não poderá comparecer à 44ª edição do Festival de Cinema de Gramado, na qual seria homenageado, amanhã, com o Troféu Eduardo Abelin, que é entregue como reconhecimento a diretores, produtores e técnicos pelo trabalho desenvolvido em prol do audiovisual brasileiro. Segundo a organização do evento, Mojica passou mal e, por recomendações médicas, não poderá ir à Serra Gaúcha.
O cineasta de 80 anos, que está com a saúde debilitada, será representado por uma de suas filhas, a atriz Liz Martins, que chegará na cidade ainda nesta segunda-feira para a premiação. Apesar de sua ausência, a cerimônia destinada ao cineasta segue confirmada para a noite de amanhã, no Palácio dos Festivais. O diretor artístico da premiação, Edson Erdmann, prepara uma homenagem emocionante para o diretor brasileiro.
Embora Mojica seja conhecido principalmente como diretor de cinema de terror, teve trabalhos anteriores cujos gêneros variavam entre faroestes, dramas, filmes de aventura, dentre outros, incluindo filmes do gênero pornochanchada, no Brasil. Seu último trabalho como diretor de cinema foi no longa “Encarnação do Demônio”, de 2008.
Segundo o próprio José Mojica Marins, o nome Zé do Caixão veio de uma lenda de um ser que viveu há milhões de anos no planeta Terra que se transformou em luz e, depois de anos, esta luz voltou a terra. A primeira aparição do personagem foi no filme “À Meia-Noite Levarei Sua Alma” (1963) e, desde então, ele apareceu em diversos filmes, ganhou popularidade e tem sido retratado em diversas outras mídias como tal.
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