Série de livros infantis derruba preconceitos: “Fausto nasce em um momento que o mundo está de cabeça para baixo”, afirmou o jornalista André Romano


Depois do sucesso de ‘Fausto, O Dragão que Queria Ser Dragão’, o escritor lançou mais dois livros: ‘Fausto, O Resgate do Papai Noel’ e ‘Fausto, Em Busca das Palavrinhas Mágicas’. Os exemplares falam sobre superação e desmistificam estigmas de um mundo conturbado

Lúdico, divertido e livre de preconceitos, o livro Fausto, O Dragão que Queria Ser Dragão’, da editora Giostri , ganha continuação. Trazendo uma proposta de desmistificar paradigmas do mundo real para as crianças, o jornalista André Romano apostou em uma série que aceita o diferente, explica a necessidade de preservar o meio ambiente e ainda discursa sobre a importância do amor próprio e da amizade. Em ‘Fausto, O Resgate do Papai Noel’ e ‘Fausto, Em Busca das Palavrinhas Mágicas’, os pequenos leitores vão esbarrar em uma trama que atravessa reinos fantásticos em busca da superação de estigmas da sociedade. “Fausto nasce em um momento que o mundo está literalmente de cabeça para baixo. O que ele precisa, sem dúvida alguma, é de amor e de menos julgamento”, comentou o autor.

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Tudo começou com a história de Fausto. Em um reino perfeito, o dragãozinho macho nasce cor de rosa, quando, na verdade, a sua cor deveria ser azul. Expulso pelo rei, ele é obrigado a deixar o mundo que conhecia para descobrir a diferença no reino da Imperfeição. Zebra sem listras, elefantes sem trombas e girafas anãs são alguns dos personagens que encontra por lá. Com a ajuda dos novos amigos, ele consegue provar que todos possuem as suas imperfeições e, no final, ambos os reinos se unem e foram o da Superação. “Fausto nasceu de um sonho que eu tive, em que a história foi toda contada para mim. No mesmo dia, eu havia lido a seguinte frase de Nelson Mandela: ‘Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar’. Achei que tudo faria sentido”, explicou.

Escritor de mão cheia, ele também assina os títulos infantis Gigi e os Livros Perdidos (2014) e Uma Princesinha no Reino da Feiura (2014), além de contos e romances adultos. “Quando criança, eu lia o universo da Turma da Mônica e embarcava nas histórias de Maria Clara Machado. Sempre gostei do lado lúdico de ambos. Já adulto, esbocei algumas histórias que eu tinha certeza que aquele garoto de 7 anos que eu era, sonhador, iria gostar. Foi aí que começaram a nascer as aventuras que eu conto. Todas as minhas histórias passam pelo crivo daquele pequeno André, que nunca desapareceu e que faz parte de minha essência até hoje”, afirmou André Romano.

O jornalista André Romano é escritor nas horas vagas