CETIQT: Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras cria novo material para produção de álcool gel


O ISI está estruturado em três plataformas tecnológicas de pesquisa e uma área de inteligência competitiva, modernos laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras, em um investimento em equipamentos de última geração e únicos na América Latina. “Buscamos soluções que tenham custo reativamente barato e seguras para uso tópico. Temos foco também na validação de formulações alternativas e disponibilização para potenciais produtores do país. Entre inúmeras ações de apoio à empresas e à sociedade, identificamos que pode-se produzir o álcool em gel 70% com novas formulações derivadas da nanocelulose e/ou outros produtos naturais. Auxilia empresa para a produção em escala industrial e, assim, atendendo demandas do Brasil de Norte a Sul e com ênfase total em sustentabilidade”, pontua Paulo Coutinho. Este projeto em parceria com a Klabin e a empresa Apoteka, por exemplo, gerou uma patente, porque é sinônimo de inovação totalmente ‘made in Brasil’.

Os pesquisadores que atuam nos modernos laboratórios do Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras (ISI) do SENAI CETIQT, no Rio –  em plena sinergia com a Quarta Revolução Industrial, já se preparando para a Quinta e levando para todo o mundo globalizado as nossas inovações nas áreas de biologia sintética, intensificação de processos químicos e têxteis técnicos, com foco na circularidade e sustentabilidade nas cadeias química e têxtil – estão ajudando instituições, empresas e sociedade a fazerem a nossa história no combate ao Coronavírus. Conversei com o gerente do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Paulo Coutinho, sobre os trabalhos que vêm sido desenvolvidos e vamos começar ressaltando as novas descobertas de materiais para a produção do álcool em gel 70%, essencial na vida de todos os cidadãos do Brasil e do mundo para os cuidados pessoais em tempo de pandemia de Covid-19. “Entre inúmeras ações de apoio à empresas e à sociedade, identificamos que pode-se produzir o álcool em gel 70% com novas formulações derivadas da nanocelulose e/ou outros produtos naturais. Auxilia empresa para a produção em escala industrial e, assim, atendendo demandas do Brasil de Norte a Sul e com ênfase total em sustentabilidade”, pontua Paulo Coutinho. Este projeto em parceria com a Klabin e a empresa Apoteka, por exemplo, gerou uma patente, porque é sinônimo de inovação totalmente ‘made in Brasil’.

O ISI está estruturado em três plataformas tecnológicas de pesquisa e uma área de inteligência competitiva, modernos laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras, em um investimento em equipamentos de última geração e únicos na América Latina. Paulo Coutinho ressalta que a procura pelo álcool em gel 70% aumentou muitíssimo com a pandemia do Covid-19, mas a oferta do produto diminuiu bastante por conta da escassez do polímero de acrílico Carbopol, que atua como espessante no processo produtivo deste tipo de álcool e precisa ser importado. A pesquisa de apoio a fabricantes é realizada dentro da estratégia de escalonamento, prospecção, contato com fornecedores de matéria-prima e também na interface com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A Anvisa definiu critérios e procedimentos para fabricação e venda de produtos para higienização. O Regulamento estabelece condições extraordinárias e temporárias para que empresas fabriquem itens como álcool gel sem autorização prévia. As regras se aplicam a preparações antissépticas e sanitizantes oficinais (obtidos por meio de manipulação). Alguns exemplos desses produtos são álcool em gel, que serve para higienizar as mãos e objetos, e desinfetantes para limpeza de superfícies e ambientes. A medida é extraordinária e temporária e foi motivada pela situação de emergência de saúde pública internacional provocada pelo novo Coronavírus (Covid-19). O objetivo é aumentar a oferta dos produtos no mercado para que a sociedade tenha mais acesso a itens de proteção.

Terão permissão para fabricar e vender os produtos as empresas de medicamentos, saneantes e cosméticos regularizadas com Autorização de Funcionamento (AFE), alvará ou licença sanitária emitida pelo órgão de saúde competente dos estados, Distrito Federal e municípios. Além disso, as empresas devem ter todas as permissões legais para funcionamento, inclusive para fabricação e armazenamento de substâncias inflamáveis. Para as empresas fabricantes de cosméticos e saneantes, a permissão de fabricar e comercializar aplica-se exclusivamente ao álcool 70%. A Anvisa informa que o prazo de validade dos produtos não poderá ser superior a 180 dias.

“O nosso trabalho é múltiplo e reflete a síntese da capacidade do SENAI CETIQT em responder rapidamente às necessidades da sociedade, de toda uma população, diante de uma pandemia. Esse trabalho só é possível com infra-estrutura e muita competência de profissionais dedicados”, frisa Paulo Coutinho. Ele comentou que, a partir das diretrizes da Anvisa, que desenvolveu estratégias para estímulo da produção de álcool em gel no país e entre elas, a permissão para a fabricação do produto e disponibilização para o público consumidor por parte de farmácias de manipulação, o SENAI constituiu sua rede de apoio à produção de álcool em gel 70% no país, dedicada sobretudo à identificação de substitutos para o Carbopol. Esta rede é constituída por três Institutos SENAI de Inovação: Biomassa, no Mato Grosso do Sul, Biossintéticos e Fibras, no Rio de Janeiro e Engenharia de Polímeros, no Rio Grande do Sul, que, juntos, são responsáveis por operacionalizar atividades em parceria com outras unidades do SENAI, universidades e empresas.

Os Institutos estão concentrados, como citei acima e friso mais uma vez, no desenvolvimento e validação de formulações alternativas para o álcool em gel 70% e também apoiarão fabricantes comerciais e não comerciais dentro da estratégia de escalonamento, prospecção, contato com fornecedores de matéria-prima e também na interface com a ANVISA. “Estamos desenvolvendo formulações antissépticas alcoólicas a partir das orientações disponibilizadas pela própria ANVISA. Buscamos soluções que tenham custo reativamente barato e seguras para uso tópico. Temos foco também na validação de formulações alternativas e disponibilização para potenciais produtores do país. Esta disponibilização facilitará a produção nas diferentes regiões, de acordo com as matérias-primas locais”, comentou Paulo Coutinho.

De acordo com o divulgado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a redes de Institutos de Inovação e de Tecnologia estão mobilizadas também em todo o país para que produtos antissépticos – como álcool-gel 70% e álcool glicerinado 80% – sejam disponibilizados para os profissionais de saúde de hospitais públicos e particulares.

A Anvisa definiu critérios e procedimentos para fabricação e venda de produtos para higienização. As regras se aplicam a preparações antissépticas e sanitizantes oficinais (obtidos por meio de manipulação). Alguns exemplos desses produtos são álcool gel, que serve para higienizar as mãos e objetos, e desinfetantes para limpeza de superfícies e ambientes. A medida é extraordinária e temporária e foi motivada pela situação de emergência de saúde pública internacional provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). O objetivo é aumentar a oferta dos produtos no mercado para que a sociedade tenha mais acesso a itens de proteção.

Terão permissão para fabricar e vender os produtos as empresas de medicamentos, saneantes e cosméticos regularizadas com Autorização de Funcionamento (AFE), alvará ou licença sanitária emitida pelo órgão de saúde competente dos estados, Distrito Federal e municípios. Além disso, as empresas devem ter todas as permissões legais para funcionamento, inclusive para fabricação e armazenamento de substâncias inflamáveis.

Vamos abordar agora as pesquisas para testes rápidos para o diagnóstico do Covid-19 na população. Os pesquisadores continuam nos laboratórios trabalhando no desenvolvimento de testes que podem proporcionar o resultado em cerca de 10 minutos. As pesquisas estão sendo feitas em parceria com a Fiocruz, UFRJ, e com apoio de empresas. “Estamos todos motivados a reduzir o impacto do Covid-19. É fato”, afirma Paulo Coutinho.

O gerente do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil  ainda ressaltou outras frentes de trabalhos em conjunto, como a pesquisa de novos tecidos para a fabricação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscaras cirúrgicas, protetores faciais (faceshield), luvas e vestimentas para os profissionais da saúde.

SENAI CETIQT – ÁREA DE PESQUISAS EM FIBRAS DO INSTITUTO SENAI DE INOVAÇÃO É TRANSFERIDA PARA PRÉDIO HIGH TECH

A Área de Inovações em Fibras do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras já está em plena ação desde o início do ano no novo prédio com alta tecnologia localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, inaugurado no final do ano passado. Esta é a primeira área totalmente transferida da unidade do Riachuelo.

As novas instalações contam com 3.500 m² , modernos laboratórios e o ISI já se prepara para a Quinta Revolução Industrial com a junção da biotecnologia com a tecnologia da informação e levará para todo o mundo globalizado as nossas inovações nas áreas de biologia sintética, intensificação de processos químicos e têxteis técnicos, com foco na circularidade e sustentabilidade nas cadeias química e têxtil. O prédio tem cinco andares, sendo três inteiramente destinados à infraestrutura laboratorial e plantas-piloto das diferentes plataformas tecnológicas em que o ISI atua: biotecnologia, transformação química, engenharia de processos químicos e bioquímicos e fibras.

Durante a inauguração do prédio, eu ressaltei que a conectividade entre as áreas de Educação, Tecnologia e Inovação é o diferencial do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil – SENAI CETIQT, que oferece serviços transversais que o consagram como um dos maiores centros latino-americanos de produção de conhecimento aplicado à cadeia produtiva dos setores Químico, Têxtil e de Confecção.

Diretor-executivo do SENAI CETIQT, Sergio Motta ressalta sempre que a iniciativa das novas instalações é “um grande marco para as indústrias Têxtil, de Confecção e Química”. Segundo ele, a inauguração do SENAI CETIQT Parque Tecnológico do Rio de Janeiro atuará com o que há de mais moderno em tecnologia, fazendo a inserção da inovação, aumentando a produtividade e criando oportunidades de atuação em novos nichos de mercado.

Lembro que no dia da inauguração do prédio, o gerente do Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Paulo Coutinho, comentou: “A atual equipe do ISI é formada por 66 pessoas mas a ideia é que, no prazo de dois  anos, esse número se expanda para 100 pesquisadores, 20 funcionários administrativos e 30 pessoas circulantes, envolvendo as empresas que ‘vão ficar um tempo conosco para fazer seus desenvolvimentos, além de oportunidades que a gente deve dar ao pessoal de ‘startups’ (empresas nascentes) e da própria universidade, mestrandos e doutorandos, para virem trabalhar aqui, com nossos equipamentos de ponta”. Portanto, estar presente no Parque Tecnológico, para o ISI em Biossintéticos do SENAI CETIQT, é fortalecer a inserção e interação do Instituto com empresas, academia e startups. O Rio de Janeiro é uma das cidades líderes em inovação no país, e este polo proporciona o ecossistema ideal para potencializar este posicionamento.