Dr. Alessandro Martins aborda o tema sobre mamas tuberosas e as técnicas de correção. Vem saber!


Em sua coluna quinzenal no site HT, o cirurgião plástico explica: “Chamamos de “mama constricta”. A base mamária fica apertada e não consegue expandir e se desenvolver de forma natural. Dessa forma, grande parte do tecido glandular acaba herniando em direção ao complexo aréolo-mamilar. E, com isso, a aréola fica muito grande e a mama adquire um aspecto protuberante ao invés do cônico natural”

*Por Dr. Alessandro Martins

A mama tuberosa é uma malformação congênita. Ou seja: a mulher já nasce com uma predisposição a ter essa alteração que interfere no desenvolvimento e no processo de crescimento das mamas. Não se trata de uma patologia adquirida, mas sim, um fator de risco quando já há casos na mesma família.

A malformação dos seios atinge um grande número de mulheres desde a puberdade e pode ser corrigida com a cirurgia plástica (Foto: Divulgação)

A malformação dos seios atinge um grande número de mulheres desde a puberdade e pode ser corrigida com a cirurgia plástica (Foto: Divulgação)

É comum também identificarmos pacientes com mamas assimétricas. O que isso significa? Com tamanhos diferentes. Ambas podem ser tuberosas, porém uma tem tamanho diferente da outra. E, além da mama ser tuberosa, ter esse tecido com tendência a criar hérnias e sair pelo local de menor resistência, que é a pele fina do mamilo. Essas mamas, comumente, são associadas a ptose (os chamados seios caídos), pois têm a base estreita e o formato tubular e alongado.

Alessandro Martins (Foto: Marcio Farias)

Alessandro Martins (Foto: Marcio Farias)

A forma de corrigir esta alteração congênita da mama é através da cirurgia plástica. Em mamas um pouco mais volumosas, os cirurgiões optam por uma plástica de mama. No entanto, a maioria das correções pode ser feita com prótese de silicone.

A prótese, além de expandir a base da mama que é muito estreita, será inserida depois de o médico soltar o que chamamos de anel de constricção, que prende a mama dentro da aréola. Soltando esse anel, a mama consegue se expandir e deitar por sobre a prótese, ocupando o espaço original da mama se ela não fosse tuberosa.

E temos que corrigir a ptose, a queda da mama, associando uma retirada de pele e a inclusão da prótese de silicone.

A mama tuberosa é uma malformação bastante comum. E quando há assimetria, utilizamos próteses de tamanhos diferentes para a correção e o bom resultado é visível com a satisfação bastante agradável por parte das pacientes.

 

 

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